Tivit vai investir R$ 100 mi em startups em 2022

Com caixa de R$ 400 milhões de reais para aquisições até 2025, a Tivit Ventures, já comprou quatro startups no país.
Tivit vai investir R$ 100 mil em startups em 2022 - Crédito Freepik
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A Tivit, multinacional de tecnologia, anunciou nesta quarta-feira, 30, que vai investir R$ 100 milhões em startups com modelos escaláveis no Brasil e na América Latina em 2022.

Com caixa de R$ 400 milhões de reais para aquisições até 2025, a Tivit Ventures, braço de investimento da multinacional,  comprou quatro startups no país em seu primeiro ano e hoje tem sete, incluindo as criadas por ela mesma. A meta é alcançar ao menos 25 empresas nos próximos quatro anos.

A Tivit afirmou, em comunicado, que agora passa a buscar startups maiores e com modelo escalável mais consolidado para potencializar sua expansão em 10 países da América Latina. Atualmente, duas empresas estão em fase de diligência para eventuais aquisições a serem anunciadas até junho.

Startups no Brasil receberam mais de US$ 9,4 bilhões de aportes em 2021, valor 2,5 vezes maior que no ano anterior, segundo dados da plataforma Distrito, citados pela Tivit, com 779 transações.

A busca por resolução de problemas foi o que motivou a compra da startup Privally, que auxilia no manuseio e gestão de documentos em meio aos novos critérios envolvendo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além da Privally, também fazem parte do portfólio da Tivit as empresas Stone Age, DevApi,  Lambda3 e SENSR.IT.

Diferente de aquisições tradicionais, em que startups compradas são incorporadas às operações da compradora, a companhia mantém a atuação independente das startups e, em troca, apenas as insere num ecossistema próprio, além de oferecer ajuda e capacitações.

O objetivo das compras é tornar a Tivit no one-stop-shop da área de tecnologia, ou seja, criar um arcabouço de soluções para os clientes que vão de ponta a ponta. A multinacional pretende fazer isso com a ajuda de startups com soluções SaaS (software as a service), especialmente as voltadas à cibersegurança, nuvem, big data e analytics (tomada de decisão baseada em dados), fintechs e soluções de transformação digital.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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