TIM vai comercializar energia em parceria com a Eletrobras

A partir do acordo com a Eletrobras, a TIM passa a revender energia dentro do mercado livre brasileiro para sua base de clientes corporativos. Memorando prevê expansão da parceria para novos negócios no futuro.
Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, e Ivan Monteiro, presidente da Eletrobras.
Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, e Ivan Monteiro, presidente da Eletrobras.

A Eletrobras e a TIM Brasil acabam de firmar uma parceria comercial para criar uma plataforma de negócios. As diversas frentes incluem estímulo ao uso de energia renovável, transformação digital de ativos de energia por meio do 5G e até soluções de Internet das Coisas (IoT), como smart metering, reforçando o posicionamento de inovação das duas empresas. A primeira iniciativa deve ser a venda de energia elétrica no mercado livre à base de clientes da operadora. Inicialmente voltado para o segmento B2B.

O acordo é parte da estratégia da TIM para diversificar receitas com produtos e serviços além de telecomunicações. A operadora vai disponibilizar para a Eletrobras seu canal de distribuição e diferentes soluções de atendimento ao cliente. Já a companhia elétrica, maior empresa de geração e transmissão da América Latina, entra com o “expertise” no fornecimento de energia.

“A parceria com a TIM está sintonizada com o objetivo da Eletrobras de se tornar uma empresa completamente voltada para o cliente, protagonista na comercialização de energia no mercado livre, que vai oferecer um ecossistema de comercialização com soluções completas e descarbonizadas para esse mercado”, afirma o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.

A TIM considera a iniciativa também um reforço a suas metas ESG. “Além de apoiar a transformação digital da Eletrobras, essa parceria estratégica reforça nosso compromisso com práticas sustentáveis e tem o potencial de democratizar o acesso ao mercado livre de energia para nossos clientes, contribuindo diretamente para impulsionar o uso de fontes renováveis no Brasil”, afirma Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil.

A assinatura do MOU ocorre no momento da abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores de alta tensão. Só em 2024, cerca de 150 mil novas unidades consumidoras estão aptas a fazer a migração para o mercado livre. Até 2030, serão mais de 80 milhões de unidades consumidoras, estimam as empresas.

O memorando abre caminho para outros projetos que vão além da venda de energia elétrica, como a exploração de soluções tecnológicas no âmbito de conectividade para os ativos de geração e transmissão de energia da Eletrobras.

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Da Redação

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