TIM diz que coloca 5G operacional em 2020 se Anatel licitar 3,5 GHz ano que vem
Para o diretor de Engenharia da TIM, Marco di Constanzo, os fatores de sucesso para a implantação das redes 5G no Brasil são a padronização de aparelhos, que vai dar escala e permitir preço acessível aos usuários, e disponibilidade de espectro. Em relação ao segundo fator, ele aguarda que a Anatel faça a licitação das frequências até meados de 2018, para que as operadoras pode iniciar seus pilotos. “Se isso ocorrer, em 2020 poderemos ter o serviço comercial”, disse ele, em debate sobre o futuro da 5G no Painel Telebrasil 2018, que começou hoje em Brasília.
Constanzo contou que a TIM já realizou os testes de compatibilidade entre a telefonia celular e as transmissões via satélite na banda C (as frequências a serem destinados ao 5G são em parte ocupadas pelas antenas residenciais que captam sinais de TV vai satélite pela banda C) para verificar a questão de interferências. “A chave para o 5G é a licitação da 3,5 GHz”, afirmou.
Além dos testes, o caminho da TIM para se preparar para a 5G passou, de acordo com Constanzo, pelos seguintes passos: Evolução da rede 4G para o LTE Advanced Pro; expansão da rede de fibra óptica; centralização de atividades do core da rede em dez data centers; distribuição das demais atividades de 11 data centers de borda.