Telebras e Exército vão integrar infraestruturas ópticas na Amazônia
A Telebras e o Exército assinaram ontem Termo de Cooperação para o Projeto Amazônia Conectada. A proposta desse acordo é obter uma integração de infraestruturas ópticas para otimizar a operação e a sustentabilidade econômica do projeto que está sendo complementado pelo programa Amazônia Integrada Sustentável (PAIS).
O acordo prevê o compartilhamento com a Telebras de 1.800 quilômetros do cabo subfluvial na região amazônica enquanto o Exército passa a contar com redes de fibra óptica da estatal naquela área. Segundo a Telebras, esse é o primeiro passo, rumo a parcerias, para expandir a Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal (RPCAPF).
Nos termos do acordo, a Telebras se encarregará da manutenção e operação de todas as infraestruturas terrestres de telecomunicações da rede subfluvial e fará seu gerenciamento por meio do Centro Integrado de Gerenciamento de Rede (CIGR), em Brasília e permitindo ao Exército à toda a rede monitorada.
Redundância
” A iniciativa será significativa para as duas partes que contarão com redundância de rede na região amazônica e ampliará os recursos das empresas para promover a inclusão digital e políticas públicas na Amazônia Ocidental”, comentou Jarbas Valente, presidente da Telebras.
O chefe do CITEx (Centro Integrado de Telemática do Exército), general de brigada Jacy Barbosa Júnior, considera que a parceria vai ampliar a atuação da empresa na região Amazônica. “Aquela área é uma Tordesilhas digital e agora vamos fazer chegar mais comunicação, mais políticas públicas e tornar o país maior e mais integrado”, completou.
Satélites
Em maio, a Telebras já havia instalado 27 pontos de banda larga por satélite na faixa de fronteira da Amazônia, para uso do Exército. Os links serão utilizados por Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), que atuam a região. A conexão é baseada na capacidade do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) pertencente à Telebras. Os novos pontos se encontram nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
