Surf quer incluir os serviços financeiros na rotina dos clientes das classes C e D
A Surf Telecom optou por focar em inclusão digital e inclusão financeira das classes C e D, um publico não bancarizado e composto principalmente por mulheres e jovens de fora dos grandes centros urbanos. Por meio de parcerias com empresas de energia como a CPFL, a empresa oferece microcrédito em valores equivalentes ao do auxílio emergencial para a população não bancarizada. O modelo é de B2B2C, inclusive com cobrança na própria conta de energia.
“A divulgação do microcrédito é em parceria com a empresa de energia. Outro serviço que temos com a concessionária é financiarmos o cliente que está com conta em atraso”, diz Tatiana Rodrigues, head de soluções e produtos financeiros da Surf, durante mesa redonda nesta quinta-feira, 26, no Digital Money Meeting.
Ela explica que a parceria com as utilities permite a empresa fazer o caminho inverso, partindo dos clientes das concessionárias. Isso faz com que a empresa tenha uma volumetria grande. “É uma forma de conhecermos clientes novos. Conseguimos criar soluções que estamos oferecendo para outras empresas”, diz Tatiana.
Ela acrescenta que a empresa também desenvolve soluções específicas para cada tipo de cliente das redes MVNO. Para a de saúde pode oferecer financiamento para tratamento odontológico para seus clientes.
A inclusão digital também tem ajudado a inclusão financeira. A Surf tem procurado atuar junto a agentes comunitários. “Durante a pandemia a Surf proveu acesso gratuito para alunos de Paraisópolis”, informou Tatiana. (Via Digital Money Informe)