Stefanini vai às compras para ampliar plataforma de cibersegurança

Grupo Stefanini tem plano agressivo de aquisições para os próximos anos e dispões de R$ 1 bilhão para complementar seu portfólio de segurança
Grupo Stefanini compra Protega e prevê faturamento de R$ 200 milhões em cibersegurança em 2024
Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini (crédito: divulgação)

O Grupo Stefanini anunciou hoje, 15, a compra integral da Portega, empresa de cibersegurança com sede em Campinas (SP) e carteira de mais de 300 clientes. Com mais de 22 anos de experiência neste mercado, 9.300 projetos de segurança desenvolvidos e mais de 360 mil dispositivos corporativos protegidos, a Protega passa a integrar a plataforma Stefanini Cyber, que deve fechar o ano com receita global acima de R$ 200 milhões.

“Temos um plano agressivo de investimentos para os próximos anos. Até 2026, o Grupo Stefanini destinará R$ 1 bilhão para novas aquisições, sendo que a área de cibersegurança será uma das prioridades. De acordo com relatório da MarketsandMarkets, o mercado de segurança cibernética vai alcançar, em 2027, um faturamento anual estimado de US$ 266 bilhões. Há, portanto, um mercado potencial a ser conquistado para garantir – de maneira preventiva e proativa – segurança a empresas de diversos tamanhos e segmentos, que buscam evitar prejuízos financeiros e reputacionais”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini.

Atualmente, a Protega atua em três grandes frentes: Centro de Operações de Segurança (SOC)/Managed Security Services (MSS); consultoria em governança, riscos e compliance (GRC) e, por último, integração de software e hardware de grandes fabricantes como Trend Micro, Fortinet, Senha Segura, Tenable, IBM Security e Force Point.

Além do portfólio, a chegada da Protega complementará a atuação geográfica do grupo. A empresa também tem escritórios na capital paulista, em Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Nova York, nos Estados Unidos. “Certamente essa união aumentará a capilaridade, força comercial e internacionalização da plataforma de cibersegurança do Grupo Stefanini. Com a complementaridade de ofertas, estamos preparados para oferecer aos atuais e novos clientes serviços de segurança cibernética de ponta”, ressalta Luis Gustavo Pereira, cofundador e CEO da Protega, que se mantém na operação.

“O mercado de empresas de serviços de cibersegurança no Brasil e na América Latina é altamente pulverizado, com dezenas de empresas com receita entre R$10 milhões e R$ 50 milhões; poucas têm faturamento acima de 100 milhões. Decidimos atuar como consolidadores nesse setor e, para chegar à aquisição da Protega, foram mais de 20 empresas analisadas”, complementa Bruno Caloi, diretor de M&A do Grupo Stefanini, que prevê novas aquisições no Brasil e no exterior.

Nesta operação, a Galapagos Capital atuou como assessor financeiro exclusivo da Protega. Em 2020, o Grupo Stefanini adquiriu duas unidades da Diebold Nixdorf no Brasil. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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