Startups têm suporte gratuito para atuar em nuvem
Startups ganham suporte e infraestrutura de cloud gratuitos para criar ambiente escalável em nuvem. A iniciativa faz parte do programa lançado pela BRASCLOUD, que já conta com cinco startups incubadas e pretende chegar a 100 até o final de 2022.
De acordo com Felipe Rossi, CEO e fundador da BRASCLOUD, o programa elimina dificuldades que as startups enfrentam para decidir como arquitetar suas aplicações, definir suas estruturas de preços e a forma de consumir o tempo de suporte do time de arquitetos responsáveis pelas questões relacionadas à cloud. Será oferecido um pacote de recursos de Cloud sem custos para as Startups incubadas.
Os players globais de infraestrutura em nuvem, segundo ele, têm modelos de suporte nos quais os clientes podem contratar pacotes com demandas específicas, perfil e tempo de atendimento, sendo a maioria deles por e-mail e em casos mais críticos por telefone.
“O problema é que quanto mais crítica for a demanda do cliente por suporte, mais altos serão os custos deste serviço. Nosso intuito é criar um modelo no qual os clientes parceiros tenham um suporte de fácil acesso e com rápida resolução de problemas a fim de minimizar qualquer nível de indisponibilidade e mitigar qualquer erro que porventura venha a ocorrer no futuro ou que já esteja ocorrendo”, diz.
A BRASCLOUD é uma cloud pública 100 % nacional que entrega serviços na camada de IaaS, semelhantes à Amazon Web Services (AWS) e demais players globais de Cloud Pública. Isto significa que a precificação é feita totalmente com base na quantidade de horas utilizadas, mas com a vantagem de ser calculada em Reais e com todos os impostos e adaptações às normas brasileiras inclusas.
Desta forma, a companhia consegue oferecer uma economia de até 40% pelos serviços em relação às outras nuvens. A principal vantagem, segundo Rossi, é que este modelo de negócios oferece liberdade para a empresa executar suas estratégias de negócios.
Graças a este formato, a BRASCLOUD iniciou 2020 com 500 clientes cadastrados em seu portal, fechando o ano com faturamento de R$ 1 milhão. No ano passado, a receita chegou a R$ 6 milhões.
A estreia da startup no exterior deverá acontecer ainda este ano no Chile, Colômbia, Argentina e África do Sul.
(Com assessoria)
