Startups do Amazonas têm fundo de R$ 100 mi

O fundo fará aportes entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões em startups da indústria 4.0 do Amazonas com foco em bioeconomia, digitalização entre outros.
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Crédito: Freepik

As startups do Amazonas contam com fundos de R$ 100 milhões para acelerar negócios na região. A iniciativa de lançar o Corporate Venture Capital partiu da Bertha Capital, gestora de fundos de investimento que conecta empresas líderes de mercado e startups, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), que integra ações realizadas pelo Sistema S – Serviço Social da Indústria (SESI) e Serviço de Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), além do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

O fundo realizará aportes entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões em startups da indústria 4.0 do Amazonas. As ações devem apoiar a digitalização das companhias locais, a bioeconomia, a biodiversidade da região, as fintechs, o acesso ao crédito para empresas amazonenses, as travel techs e que causem impacto positivo no turismo.

A escolha das verticais de investimento do fundo ocorreu após diálogo com as indústrias do Amazonas, que relataram as principais dores e oportunidades que poderão ser sanadas pelas startups favorecidas.

Para otimizar o processo, o primeiro aporte será destinado à venture builder de startups da própria FIEAM, que pretende investir e acelerar cerca de 50 novos negócios regionais nos próximos quatro anos, com foco no modelo de inovação corporativa, visando prestar todo o suporte necessário para a construção de uma jornada de sucesso. As inscrições para a venture builder estão abertas de 05 de abril a 05 de maio.

De acordo com Rafael Moreira, CEO da Bertha Capital, a expectativa é que o fundo invista em aproximadamente 15 negócios mais robustos e, por isso, decidiu inaugurar com o aporte à venture builder, que irá se encarregar dos investimentos em startups menores.

“A nossa ideia é criar um efeito cascata, em que o primeiro investimento fortaleça uma empresa maior, que por sua vez, irá empoderar vários negócios em fase inicial, que são a maioria na região”, afirma. Segundo ele, esse é o  primeiro fundo com o apoio de uma paraestatal, ou seja, de uma entidade que, mesmo não integrando a administração do Estado, presta serviços para a população e colabora com o bem-estar coletivo.

“Juntos, queremos estimular o empreendedorismo de base tecnológica na Amazônia e capitalizar empresas locais”, conclui.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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