BNDES lança 3ª edição de programa de fomento para startups

Chamada tem o objetivo de selecionar empresa ou consórcio para atuar como aceleradora de empresas de impacto social e ambiental; propostas podem ser encaminhadas até 9 de agosto
BNDES divulga edital de programa de aceleração de startups
BNDES divulga edital de programa de aceleração de startups (Foto: Miguel Ângelo/CNI)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, nesta segunda-feira, 26, um edital para selecionar a aceleradora da terceira edição do programa BNDES Garagem, cujo foco é fomentar empreendedores e startups de impacto social e ambiental. O documento está disponível no site do banco. As propostas podem ser encaminhadas até 9 de agosto.

O objetivo da chamada é selecionar uma empresa ou um consórcio para conduzir quatro ciclos de aceleração. Segundo a instituição, nesta edição, em cada ciclo serão aceleradas até 100 startups, mais do que o dobro das 45 startups por ciclo da edição anterior.

Na prática, cada ciclo contará com dois módulos. O primeiro, de criação, se destina a empreendimentos que tenham como objetivo validar suas ideias e desenvolver seu produto minimente viável. O segundo, de tração, tem como alvo startups já estabelecidas, com produto disponível no mercado, mas que busquem escalar seus negócios e/ou validar se seus produtos respondem a uma demanda efetiva.

O banco também informou que serão priorizados critérios de diversidade de gênero, racial e geográfica, além de temas alinhados aos objetivos do BNDES. Segundo a instituição, nos últimos ciclos, 44% das empresas aceleradas tinham liderança feminina e 40%, empreendedores negros ou indígenas.

Em nota, a diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis, Natália Dias, explica que o BNDES decidiu expandir o programa, cujo foco são negócios que buscam solucionar problemas sociais ou ambientais, porque “está comprometido com desenvolvimento sustentável, redução das desigualdades sociais, diversidade, equidade e inclusão”.

A executiva ainda disse que o banco estatal, ao apoiar negócios de impacto, busca acompanhar uma tendência global. Atualmente, de acordo com uma pesquisa realizada pela Global Impact Investing Network (GIIN), esse mercado move US$ 1,16 trilhão (aproximadamente R$ 5,53 trilhões) em todo o mundo.

“Os negócios de impacto não estão apenas preocupados em gerar retorno financeiro, mas também em gerar impacto positivo na sociedade e no planeta. Nosso objetivo é escalar nossa atuação neste sentido”, destacou Natália.

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Redação DMI

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