Solução para a interferência deve ser técnica e econômica, diz Menezes

Para o secretário de Telecomunicações, Vitor Menezes, a solução para a interferência da TVRO não pode menosprezar o impacto econômico, para não prejudicar o avanço da banda larga.

Somente com a realização dos testes de campo será possível tomar uma decisão sobre a melhor maneira de resolver a interferência da tecnologia 5G nas TVs abertas por parabólicas ou as TVROs, afirmou hoje, 25, o secretário de Telecomunicações, Vitor Menezes em Live sobre a 5G realizada pelo Tele.Síntese.

Para Menezes, sem a conclusão desses testes não é possível ainda dizer qual a melhor solução, se a implementação de filtros, nas antenas parabólicas que captam os sinais de TV ou se é melhor migrar todos os canais de TV para a banda Ku de satélite. Mas para ele, a solução sempre tem que responder às questões técnicas e econômicas da equação.

” A Anatel deveria avaliar qual a melhor medida técnica e econômica para resolver a interferência. Quanto mais cara a solução, menos recursos para políticas públicas. Existem ainda 15 mil localidades em cobertura de celular”, assinalou o secretário.

Vitor Menezes assinalou que a opção para a migração para a banda Ku não é uma solução ruim, mesmo porque essa alternativa libera mais espectro para a banda larga móvel, mas ressaltou que somente com a retomada dos testes em campo é que uma decisão poderá ser tomada.

” Os testes impactam o cronograma do próprio leilão”, ressaltou.

 

 

 

 

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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