Solintel e WDC fecham acordo a fim de orientar uso do Fust por ISPs

Recursos podem ser acessados desde que projetos se enquadrem em requisitos de política pública. Solintel e WDC propõe ajudar na elaboração de projetos dentro das exigências de conformidade.

(crédito: Freepik)

A Solintel e a WDC firmaram acordo com o fito de facilitar provedores de internet a acessarem recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST). A ideia é que as empresas desenhem os projetos para os provedores interessados, em conformidade com as exigências do BNDES para a liberação de recursos.

“Estamos nos aliando à Solintel para conseguir, por meio de projetos bem elaborados, trazer esses recursos para expandir a conexão da banda-larga em regiões e escolas que ainda sofrem dessa carência. Educação sem internet não existe”, comenta Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC Networks.

“Estamos alinhados para potencializar o acesso democratizado aos recursos valiosos do FUST, guiando nossos clientes através desse programa transformador”, falou também Asshaias Felippe, presidente da Solintel.

O acordo prevê que a Solintel ajude os provedores a elaborarem projetos para poderem acessar os recursos. Os projetos contarão com equipamentos distribuídos pela WDC.

Recursos da ordem de R$ 1,17 bilhão do Fust foram liberados pelo MCOM neste ano. Na última semana, o BNDES abriu o protocolo de interessados em acessar os recursos. Os financiamentos sustentados pelo dinheiro têm juros abaixo dos praticados pelo mercado privado. Mas provedores interessados precisam realizar projetos de conectividade que estejam listados entre as prioridades do governo.

Entre tais prioridades estão expansão de redes de internet fixa e móvel que contemplem escolas públicas, pequenas propriedades da agricultura familiar e regiões periféricas urbanas. Dados da Anatel apontam que, em 2022, o país registrava 9,5 mil escolas sem acesso à internet, o que representa 6,8% do total. O número de instituições sem laboratórios de informática chegava a 33,2%, atingindo 46,1 mil escolas.

“Todo provedor de internet recolhe impostos, dos quais 1% vai para o Fust. Nós precisamos aproveitar a disponibilização desses recursos para investir onde mais é necessário. Sendo a primeira vez que o fundo será acessado, é importante alocar projetos na educação”, avalia Asshaias.

Os recursos do Fust poderão ser acessados por diferentes modalidades. Uma delas é como apoio não reembolsável. A segunda é por meio de apoio reembolsável. A terceira maneira é por meio de renúncia fiscal. E a quarta pode ser por meio do Fundo Garantidor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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