Solintel e Bossanova buscam startups com foco em ISPs

Iniciativa é aberta para provedores participarem de aportes como coinvestidores em novas empresas de tecnologia

A assessoria especializada no segmento de telecomunicações Solintel e a Bossanova Investimentos criaram um grupo de coinvestimento em startups para provedores regionais de internet (ISPs). A proposta prevê aporte de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões entre 10 a 15 startups.

“O mercado de telecom é distante dos ecossistemas de inovação. A ideia do grupo de coinvestidores nasceu para aproximar os provedores de internet das startups. Os donos dos provedores, que sentem as dores do negócio no dia a dia, vão impulsionar e potencializar as soluções pensadas pelos fundadores de startups, maximizando resultados para ambos”, afirmou Asshaias Felippe, Presidente da Solintel.

Segundo ele, o mercado de telecom passa por intensa competição pelo cliente com a entrega das mesmas tecnologias. “São dois caminhos para combatermos a alta competitividade do segmento: um é agregar serviços inovadores no negócio melhorando a experiência do assinante com novas soluções que vão impactar os usuários na ponta, as famílias e as empresas atendidas; e outro é entrar na guerra de preços provocada pelo aumento da oferta e redução no preço de venda”, observou.

“O grupo será o primeiro de investidores em telecom específico em serviços e soluções para o ecossistemas dos ISPs no Brasil. Esta aproximação tem um facilitador adicional: sendo cotistas do grupo, os provedores vão escolher investir em algo que faz sentido para o seu cliente, desenvolvendo uma sinergia que impacta no crescimento dos dois mercados”, avalia João Kepler, CEO do Bossanova.

A seu ver, o objetivo do grupo de coinvestimento não é multiplicar o valor da carteira, e sim participar do ecossistema de inovação. “Para as startups de telecom representa a abertura de um mercado gigante. O que estamos lançando é um grupo fechado, seleto e exclusivo de investidores que estão entre os clientes da Solintel e que, juntos, vão coinvestir em soluções inovadoras”, completa Kepler.

A tese de investimentos é voltada a startups B2B e B2B2C, que tenham pelo menos um ano e meio de vida, com produto e serviço já validado, e que estejam já faturando no mínimo R$ 20 mil por mês. A preferência é por empresas que estejam operando nos modelos SaaS e que já tenham sido aceleradas ou recebido investimento anterior. Startups interessadas podem se inscrever aqui. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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