Serviços de telecomunicações caem 6,7% em um ano

Resultado negativo impactou no indicador geral, que fechou janeiro com queda de 5%

O volume de serviços de informação e comunicação em janeiro recuou 0,2% em relação a dezembro, porém, na comparação com igual mês do ano passado, a queda chega a 5%, com destaque negativo para os serviços de telecomunicações, que despencaram 6,7% entre janeiro de 2017 e de 2018. Os números são da pesquisa do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (16).

Ante dezembro de 2017, os serviços de telecomunicações caíram 0,8% em janeiro. Até dezembro do ano passado, a queda foi de 2,8% e nos últimos 12 meses, a variação negativa ficou em 3,3%.

Os serviços de TICs recuaram 0,4% na comparação com o mês anterior, mas na comparação anual caíram 4,8%. Em 2017, esses serviços tiveram queda de 0,8% e de 1,3% nos últimos 12 meses.

O volume de serviços audiovisuais caiu 2,9% em janeiro frente a dezembro de 2017 e 6,8% na comparação com janeiro do ano passado. Em 2017, a queda desses serviços ficou em 7,6%, mesmo percentual verificado nos últimos 12 meses.

Apenas os serviços de TI apresentaram avanços. Em janeiro, o volume cresceu 3,6% na comparação com o mês anterior e ficou estável frente a janeiro de 2017. Esses serviços fecharam 2017 com alta de 2% e de 1,7% nos últimos 12 meses.

O desempenho dos serviços de informação e comunicação contribuiu para a queda do volume de serviços como um todo, que fechou janeiro com recuou de 1,9%, após altas em novembro (1%) e dezembro de 2017(1,5%). Em relação a janeiro do ano passado, o volume de serviços caiu 1,3%. Já a taxa acumulada em 12 meses ficou em -2,7%.

“O volume de serviços como um todo, apesar do ensaio da recuperação em dezembro, ainda não tem um grande dinamismo. Precisa que o comércio vá bem, que a indústria tenha uma recuperação mais consistente, assim como o consumo das famílias e o aumento na ocupação. Depende muito do restante da economia e, enquanto os outros setores não tiverem uma alta mais duradoura, ele fica ainda um pouco oscilante”, explicou o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo.

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Da Redação

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