Serviços de informação e comunicação recuam 2,2% em julho

Segundo o IBGE, esses serviços começam a melhorar com o aumento real de receita sobretudo com as atividades de tratamento de dados e desenvolvimento de software customizáveis

Os serviços de informação e comunicação recuaram 2,2% em julho frente o resultado do mês anterior, as ficaram praticamente estáveis (+0,1%) na comparação com igual mês do ano passado, conforme pesquisa mensal do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (14). Para o instituto, o aumento de receita real vindo de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet e tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet favoreceram a melhoria no segmento.

Em lado contrário, a retração na receita vinda dos segmentos de telecomunicações e de consultoria em tecnologia da informação continuam influenciando para persistência de taxas negativas. Em julho, na comparação com junho, os serviços de telecomunicações tiveram a menor retração, de 0,2%. Já os serviços audiovisuais tiveram a maior queda, de 3,9%. Os serviços de TI recuaram 1,9% e os de TIC, 1,7%.

Na comparação anual, os serviços audiovisuais continuam com o pior desempenho, de -2,4%, seguidos dos de telecomunicações, com queda de 0,9%. Já os serviços de TI subiram 3,8% e os de TIC, 0,5% frente a julho de 2017.

No ano, os serviços de informação e comunicação ficaram negativos em 0,1,7% e em 1,8%, considerando os resultados dos últimos 12 meses. Os serviços de telecomunicações, no acumulado do ano, tiveram o pior desempenho, de -4%, e de -3,9% nos últimos 12 meses. Os serviços de TI, em contrapartida, tiveram os melhores resultados, de +4,2% no ano e +2,9% nos últimos 12 meses.

Os serviços de TIC recuaram 1,6% de janeiro a julho deste ano e 1,5%, nos últimos 12 meses. Os serviços audiovisuais apresentaram quedas de 2,5% no acumulado do ano e de 3,5% nos últimos 12 meses.

Em julho, o setor de serviços como um todo caiu 2,2% frente ao mês anterior, após também recuar 3,4% em maio e avançar 4,8% em junho. Em comparação a julho de 2017, o setor de serviços variou -0,3%, quinta taxa negativa do ano nesse tipo de confronto. O acumulado do ano ficou em -0,8% e o dos 12 meses, ao passar de -1,2% em junho para -1% em julho de 2018, manteve a trajetória predominantemente ascendente desde abril de 2017 (-5,1%).

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Da Redação

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