Serviços de informação e comunicação caem 1% em setembro com redução de contratos de TI
Os serviços de informação e comunicação caíram 1% em setembro na comparação com o mês anterior. Foi a única atividade pesquisada a apresentar resultado negativo no mês, impactada pela queda no segmento de TI, que recuou 3,3%. Na comparação anual, no entanto, essa atividade teve alta de 2,2%, como mostra a pesquisa do IBGE, divulgada nesta terça-feira, 12.
Em setembro, o segmento de TIC também teve resultado negativo de 0,9% e o de audiovisual recuou 1,9%. Já os serviços de telecomunicações avançaram 0,2% na comparação mês a mês. Na comparação ano a ano, os serviços de TI avançaram 10% e os de TIC, 2,6%. Enquanto os de telecomunicações recuaram 1,1% e os de audiovisual, 0,3%.
Segundo o IBGE, entre os setores, os serviços de informação e comunicação exerceram o principal impacto positivo sobre o índice global de serviços, impulsionado, em grande parte, pelo aumento da receita das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet. Além das companhias de consultoria em tecnologia da informação, de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.
No acumulado do ano, os serviços de informação e comunicação avançaram 2,9%, com alta de 13,7% dos serviços de TI. No segmento de TIC, o avanço foi de 3,8%, enquanto nos serviços de telecomunicações foi observada uma queda de 0,8% e de 2,9% no segmento de audiovisual.
Nos últimos 12 meses os serviços de informação e comunicação subiram 2,7%, puxados novamente pelos serviços de TI, que cresceram 13,3%. Os serviços de TIC também avançaram 3,8% nesse tipo de comparação e os serviços de telecomunicações recuaram 0,6%. Mas a queda maior foi do segmento de audiovisual, com recuo de 4,9%.
Em setembro de 2019, o setor de serviços no Brasil teve crescimento de 1,2% frente a agosto. Em relação a setembro de 2018, o volume de serviços subiu 1,4%, quinta taxa positiva não sequencial no ano. O acumulado no ano foi de 0,6%. O acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 0,6% em agosto para 0,7% em setembro de 2019, assinalou ligeiro ganho de ritmo.