SAS tem multi-channel para proteção a fraudes no Open Finance

Segundo Robson Ohosaku, a empresa já está preparada para os novos canais e novos produtos que surgirão com o Open Finance.
SAS tem multi-channel para proteção a fraudes no Open Finance |Segundo Robson Ohosaku, “aumentam as conveniências e os riscos”.
Segundo Robson Ohosaku, “aumentam as conveniências e os riscos”.

Entre os principais focos do SAS atualmente está a prevenção a fraudes no novo ambiente de Open Finance. Para a empresa, é preciso colocar a tecnologia a serviço da segurança do cliente. O SAS aplica analytics, IA e Machine Learning nas soluções de prevenção a fraudes há mais de 20 anos e vem se atualizando de acordo com as novas tendências nessa área. Robson Ohosaku, Líder de prevenção a fraudes bancárias no SAS, diz que a empresa já está preparada para os novos canais e novos produtos que surgirão com o Open Finance com uma abordagem multi-channel.

Open Finance prevê o compartilhamento de dados entre instituições sob consentimento dos clientes, fazendo com que os bancos possam oferecer os produtos que melhor se adequem aos perfis e momento de vida. Esse compartilhamento de informações pode proporcionar aos criminosos novas oportunidades de fraudes, sendo preciso que as instituições financeiras estejam preparadas em termos de segurança para os novos canais e produtos que surgirão.

Ohosaku explica que o Open Finance tem dois grandes pilares. Um é o compartilhamento de dados; o consumidor aceita que seu banco principal compartilhe seus dados com o mercado. Isso traz uma conveniência: vão surgir mais ofertas para ele e haverá maior competitividade. O cliente vai deixar de bater na porta dos bancos para pedir um produto ou empréstimo, o processo será invertido. Bancos e fintechs vão competir entre si e vão fazer e melhor oferta.

O segundo pilar é ter novos iniciadores de transações de pagamentos. O Open Finance envolve um conjunto de APIs (interfaces de integração) que são conectores do banco principal, liberando os novos players de mercado a iniciarem uma transação de pagamento.

“Um bom exemplo são os aplicativos de entrega de comida. Na hora do pagamento, há as diferentes formas, entre as quais o cliente pode pagar com o pix dos seu banco, sem ter que sair do aplicativo de delivery, para um terceiro, que é o restaurante que fornece a comida. O compartilhamento de dados é voluntário, o consumidor dá o opt in ou opt out ao seu banco. Na regulamentação, os bancos são obrigados a abrir essas portas, caso o cliente autorize. Porém há protocolos de segurança a serem seguidos. As quatro fases do Open Banking já estão em produção, mas depende de um crescimento orgânico e da preparação de todo o mercado”, diz Ohosaku.

Novas conveniências e riscos

Só que ele adverte que, sempre com novas conveniências, surgem também novos riscos de fraudes. No caso do Open Finance, há pelo menos três grandes riscos. O primeiro é o de ataques cibernéticos para acesso aos dados, que não o novo petróleo. O segundo risco é a engenharia social e novos golpes. O fraudador surfa na onda do que está com mais repercussão na mídia digital. Como exemplo, a fase 2 do Open Banking, para início de compartilhamento de dados, começou numa sexta-feira 13, o que foi  uma data chamariz para golpes. “A Febraban fez um bom trabalho de educação e alerta, que é uma responsabilidade de todo o mercado, a mídia e os bancos.”, afirma o executivo.

O terceiro risco, em que o SAS poderá ajudar muito, é que vão surgir novos canais e entradas. O risco de pagamentos iniciados por outros agentes acaba aumentando muito os riscos de fraudes no Open Finance. Com inteligência analítica, as instituições financeiras podem se proteger, sem impactar a experiência do consumidor, sem bloquear o acesso. “Mas é preciso entender o risco do novo canal, o perfil de comportamento do cliente e aí sim ser assertivo na aprovação ou negação da transação e separar o cliente bom do fraudador”, esclarece Ohosaku.

Na Febraban Tech, evento que ocorreu na semana passada,  o SAS apresentou soluções por meio do analytics, que também permitem aos bancos um maior conhecimento do cliente a ponto de entregar serviços personalizados e criar relacionamentos relevantes e individualizados com os consumidores em tempo real.  A captação e análise dos dados podem ser utilizadas, por exemplo, para identificar fraudes em transações ou mesmo para oferecer um seguro de carro antes que o cliente saia da concessionária, antecipando suas necessidades.

“Os bancos analisam uma série de informações comportamentais, de transações e de geolocalização, de que celular está sendo feita a transação, se é do próprio cliente ou não. O sistema antifraude vem para ajudar as duas pontas: identificar o fraudador e barrar a transação ou se o consumidor é mesmo quem diz que é e não comprometer sua experiência negando uma transação legítima”, enfatiza o líder de prevenção à fraudes bancárias no SAS,

O software de gestão de fraudes do SAS – SAS Fraud Manament – detecta, previne e gerencia fraudes em toda a empresa em tempo real, a partir de uma única plataforma. Análise de dados e aprendizado de máquina permitem monitorar pagamentos e transações não monetárias, bem como eventos, para que a empresa identifique e responda a comportamentos indesejados e suspeitos em tempo real.

“O grande diferencial é o potencial analítico, os recursos de inteligência artificial e machine learning. Com a transformação digital, as empresas e consumidores geram muito dados. A solução com essas técnicas estatísticas transforma esses dados em informação. Fazemos muita segmentação de clientes, para identificar pessoas parecidas entre sim e comparar anomalias. Por meio de técnicas analíticas, capturamos a maior quantidade de dados e transformamos em inteligência para a tomada de decisão”, conclui Ohosaku.

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Redação DMI

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