São Paulo tem potencial de US$ 11 bilhões em benefícios com meios de pagamento digitais
Se a capital paulista alcançasse o mesmo nível de uso dos 10% da população que mais utilizam os pagamentos eletrônicos, como cartões e pagamentos móveis, os benefícios econômicos líquidos somados seriam maiores que US$ 11 bilhões.
Esse valor estaria distribuído em consumidores (somados), com mais de US$ 1 bilhão por ano, os estabelecimentos comerciais, com US$ 7 bilhões e mais de US$ 3 bilhões para o governo local.
Essa é uma das conclusões do estudo independente encomendado pela Visa à Roubini ThoughtLab onde é mostrado o impacto econômico do crescente uso de pagamentos digitais em grandes cidades do mundo. O levantamento estima que o aumento no uso de meios eletrônicos poderia gerar um benefício líquido de até US$ 470 bilhões por ano nas 100 cidades estudadas, quando consideradas em conjunto – o equivalente a cerca de 3% do PIB médio de todas essas cidades.
Para o estudo“Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais” a Roubini ThoughtLab escolheu seis das 100 cidades analisadas (Lagos, Bangkok, São Paulo, Tóquio, Chicago e Estocolmo) para serem avaliadas com mais profundidade. São Paulo ganhou protagonismo por compor o quadro de cidades “Em Amadurecimento Digital”, mesmo patamar em que Brasília se encontra.
No cenário estudado em São Paulo, em 15 anos a cidade registraria um aumento de 0,23% no PIB por ano e 106 mil novos postos de empregos formais. As empresas gastam, em média, 2% de sua receita por mês com o recebimento de pagamentos não digitais. Essa percentagem aumenta para 3% em algumas cidades, a capital paulista incluída.
Ainda em São Paulo, as empresas de pequenos, médios e grandes portes tiveram ganhos substanciais quando passaram a aceitar pagamentos digitais, 51%, 30% e 27%, respectivamente.
A mesma situação projetada para Brasília, se toda a população alcançasse o mesmo nível de utilização dos pagamentos digitais que os 10% que mais utilizam possuem, os benefícios somados seriam maiores que US$ 2 bilhões.
Desse total, US$ 1,4 bilhão iriam para os estabelecimentos comerciais, US$ 0,5 bilhão seria destinado para o governo e US$ 0,2 bilhão para os consumidores da cidade.
(Com assessoria de imprensa)