São Paulo começa a usar app para cobrança em estacionamento público

Zona Azul Digital começa a funciona na segunda-feira, 11, com os quase 40 mil pontos de estacionamento na capital paulista
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Foto: Cesar Ogata / Divulgação

Começa a funcionar na segunda-feira, 11, o pagamento por celular para estacionamento de carros em uma das quase 40 mil vagas públicas na cidade de São Paulo. O decreto que autoriza a cobrança digital foi publicado hoje, 08, no diário oficial do município. A cobrança tradicional, feita pela compra de boletos de vendedores autorizados, continua normalmente.

Para utilizar a Zona Azul Digital, o motorista precisa baixar um dos três aplicativos aprovados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET): Estacionamento Eletrônico e Digipare, que são compatíveis com o sistema Android; ou o Vaga Inteligente, que atende aos usuários de Android e iOS. Nos aplicativos, é necessário realizar um cadastro com login (CPF/CNPJ), senha, dados cadastrais e placa do veículo. Um mesmo usuário poderá realizar o cadastro de várias placas. O pagamento é feito apenas por cartão de crédito.

Ao parar em uma vaga, o condutor precisa informar no sistema a placa do veículo estacionado e o tempo que deseja adquirir para permanecer no local. Caso o período vença, o motorista poderá renovar o crédito à distância –os aplicativos têm um alerta que pode ser programado pelo usuário para ser avisado quando o tempo solicitado estiver expirando.

O preço da Zona Azul permanece o mesmo, de R$ 5 por período, que pode ser de 30 minutos a quatro horas –o tempo varia de acordo com a localização. Também há a possibilidade de comprar um pacote de créditos com desconto: 10 cartões digitais custam R$ 45,00. O pagamento por aplicativos, por enquanto, só pode ser feito com cartão de crédito.

Fiscais da prefeitura usarão equipamentos eletrônicos para checar se um carro fez o registro digital. O agente digita a placa do veículo e é informado se houve a ativação de crédito para aquela placa, inclusive por qual período. A Prefeitura planeja, para uma segunda etapa, a implantação da compra dos créditos digitais em pontos de venda, como bancas de jornal. Assim, o usuário não precisará de celular ou internet para utilizar o sistema digital. Deverá apenas informar ao estabelecimento comercial a placa do veículo e adquirir o crédito, sem ter que retornar à vaga.

O objetivo do sistema é diminuir a fraude no sistema da Zona Azul, evitando o comércio de talões falsificados e cobranças irregulares acima da tabela, praticadas por flanelinhas. A CET estima que, somente em 2015, o município perdeu mais de R$ 58 milhões em arrecadação por conta das fraudes. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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