Santander fecha 2021 com lucro de R$ 16,347 bi, alta de 7%

Em relação ao 4T21, o lucro do Santander Brasil foi de R$ 3,88 bilhões, uma queda de 10,6% ante o terceiro trimestre de 2021.
Santander fecha 2021 com lucro de R$ 16,347 bi, alta de 7% - Crédito: Divulgação
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O Santander Brasil fechou o ano de 2021 com lucro líquido de R$ 16,347 bilhões, uma alta de 7% em relação a 2020. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, o lucro líquido gerencial, que desconsidera o ágio de aquisições, foi de R$ 3,88 bilhões, uma queda de 2% em relação ao mesmo período de 2020, e de 10,6% ante o terceiro trimestre de 2021.

Os resultados foram divulgados pelo banco nesta quarta-feira, 2, que ressaltou que “todos os segmentos apresentaram crescimento do saldo em 2021, com destaque para o segmento de pessoa física que contribuiu com 70,4% da variação anual da carteira de crédito total, e de PMEs, que representou 13,7% da variação”, informou.

A margem financeira líquida foi de R$ 10,457 bilhões no 4T21, retração de 4,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Já a margem financeira líquida do acumulado do ano ficou em R$ 41,761 bilhões, alta de 8,4% na comparação com 2020.

As receitas da prestação de serviços e tarifas somaram R$ 4,980 bilhões no 4T21, alta de 3,1% em relação ao terceiro trimestre de 2021. No ano, as receitas totalizaram R$ 18,879 bilhões, uma elevação de 13,9% em relação ao ano de 2020.

O retorno do patrimônio líquido médio (ROAE) foi de 20% no 4T21, queda de 2,3 pontos percentuais em relação ao 3T21. O ROAE atingiu 21,2% em 2021, alta de 0,1 ponto percentual na comparação com 2020.

Crédito

A carteira de crédito do Santander ficou em R$ 462,749 bilhões no final de dezembro de 2021, expansão de 12,4% na comparação com dezembro de 2020. O índice de inadimplência atingiu 2,7% no 4T21, alta de 0,2 p.p. em relação ao 3T21.

O crédito à pessoa física fechou ano em R$ 210,24 bilhões em dezembro, aumento de 20,6% no ano. No intervalo, os produtos que apresentaram as maiores contribuições positivas foram crédito pessoal/outros (+33,9%), cartão de crédito (+23,2%), crédito imobiliário (+20,5%) e consignado (+10,8%).

Entre os clientes pessoa física, a inadimplência atingiu 3,6% em dezembro de 2021, aumento de 0,66 ponto percentual no ano e de 0,35 ponto no trimestre. No caso da pessoa jurídica, a taxa de inadimplência foi de 1,3%, aumento de 0,45 ponto percentual no ano e estabilidade no trimestre.

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Redação DMI

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