Redes privadas LTE/5G ainda são poucas no globo
Existem atualmente no planeta cerca de mil redes privadas LTE funcionando em diferentes empresas, com uma grande variedade de usos. E redes privadas 5G, no máximo, 300, ainda em testes e em projetos pilotos, foi o que constatou a empresa sueca de pesquisa setorial, Berg Insight. Mas a consultoria estima que esse quadro vai se alterar bastante nos próximos quatro anos, e atingir 13.500 redes, crescimento de 57% no período.
A Berg Insight define uma rede celular privada como uma rede LTE/5G baseada em 3GPP construída para uso exclusivo de uma entidade privada, como uma empresa ou organização governamental. Chamadas de redes não públicas pelo 3GPP, as redes LTE/5G privadas usam o espectro definido pelas estações base 3GPP e LTE ou 5G NR, small cells e outras infraestruturas de rede de acesso de rádio (RAN) para transmitir voz e dados para dispositivos de borda.
Fornecedores
Conforme a consultoria, principais fornecedores de RAN (Ericsson, Nokia e Huawei) desempenham papéis importantes como provedores de soluções integradas e são desafiados por vários provedores de equipamentos RAN menores, incluindo Airspan Networks, JMA Wireless, Mavenir, CommScope e Samsung Networks. Há ainda fornecedores especializados de software de rede que também atuam na cadeia de suprimento dessas redes, como Druid Software e Athonet, bem como Affirmed Networks e Metaswitch que fazem parte da Microsoft desde meados de 2020.
Também, analisa a consultoria, em linha com a tendência de virtualização das funções de rede, os principais provedores de serviços em nuvem aumentaram seu foco no mercado de telecomunicações. Além da AWS e da Microsoft, Celona e Cisco são players que entraram no mercado nos últimos tempos.
“A disponibilidade do espectro é o fator de habilitação mais importante para a adoção de redes privadas LTE/5G”, disse Fredrik Stalbrand, analista sênior da Berg Insight.