Redes privadas LTE/5G ainda são poucas no globo

Redes privadas LTE são cerca de mil no planeta, para os mais diferentes usos. Redes privadas 5G não passam de 300, ainda em fase piloto, aponta a Berg Insight.
Rede privada LTE-5G crescerá em 4 anos. Crédito- Freepick
Deve crescer 53% em quatro anos, prevê Berg Insight. Crédito-Freepick.

Existem atualmente no planeta cerca de mil redes privadas LTE funcionando em diferentes empresas, com uma grande variedade de usos. E redes privadas 5G, no máximo,  300,  ainda em testes e  em projetos pilotos, foi o que constatou a empresa sueca de pesquisa setorial, Berg Insight. Mas a consultoria estima que esse quadro vai se alterar bastante nos próximos quatro anos, e atingir 13.500 redes, crescimento de 57% no período.

A Berg Insight define uma rede celular privada como uma rede LTE/5G  baseada em 3GPP construída para uso exclusivo de uma entidade privada, como uma empresa ou organização governamental. Chamadas de redes não públicas pelo 3GPP, as redes LTE/5G privadas usam o espectro definido pelas estações base 3GPP e LTE ou 5G NR, small cells e outras infraestruturas de rede de acesso de rádio (RAN) para transmitir voz e dados para dispositivos de borda.

Fornecedores

Conforme a consultoria, principais fornecedores de RAN (Ericsson, Nokia e Huawei) desempenham papéis importantes como provedores de soluções integradas e são desafiados por vários provedores de equipamentos RAN menores, incluindo Airspan Networks, JMA Wireless, Mavenir, CommScope e Samsung Networks. Há ainda  fornecedores especializados de software de rede que também atuam na cadeia de suprimento dessas redes, como Druid Software e Athonet, bem como Affirmed Networks e Metaswitch que fazem parte da Microsoft desde meados de 2020.

Também, analisa a consultoria, em linha com a tendência de virtualização das funções de rede, os principais provedores de serviços em nuvem aumentaram seu foco no mercado de telecomunicações. Além da AWS e da Microsoft, Celona e Cisco são players  ​​que entraram no mercado nos últimos tempos.

“A disponibilidade do espectro é o fator de habilitação mais importante para a adoção de redes privadas LTE/5G”, disse Fredrik Stalbrand, analista sênior da Berg Insight.

 

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Da Redação

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