Receita das operadoras móveis fica estagnada no 4T19, aponta Anatel

A maior receita líquida das operadoras foi registrada no quarto trimestre de 2012. De lá para cá, só caiu, com uma leve recuperação em 2019, movimento de parou no último trimestre do ano.

As operadoras de telefonia móvel brasileira, que estavam conseguindo aumentar suas receitas líquidas ao longo do ano de 2019, registraram estagnação no último trimestre do ano, aponta o relatório da assessoria técnica da Anatel sobre o mercado brasileiro de celular.

Conforme o estudo, as operadoras de celular tiveram o pior período em termos de receitas, no segundo trimestre de 2018, quando a ROL (Receita Operacional Líquida) chegou ao piso de R$ 14 milhões, passando a se recuperar nos trimestres seguintes, até chegar a R$ 16 milhões, quando se estagnou no último período do ano passado.

Mas o mercado vem sofrendo com quedas de receitas contínuas. O período que registrou o melhor desempenho foi o quarto trimestre de 2012, quando as quatro maiores operadoras tiveram um faturamento líquido de R$ 26 milhões.

Densidade

A densidade de celulares (número de acessos por cada 100 Habitantes) também demonstra queda nos três últimos meses do ano passado, em relação ao mesmo período de 2018. O Centro-oeste é a região com a maior densidade, 107,63% (era de 116,83% em 4T18), seguida pelo Sudeste, com 103,80% (era de 122,97% em 4T18). Ou seja, o maior número de chips desligados ocorreu na região mais rica do país.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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