QMC Telecom investe em camuflagem de antenas para chegada do 5G
A QMC Telecom encontrou uma solução para a dificuldade de se instalar grandes torres de telecomunicações em áreas mais restritas, como praias, ilhas e prédios tombados, seguindo as legislações municipais e ambientais e com baixo impacto visual. A empresa fundada em Porto Rico investe em camuflagem de antenas para a chegada do 5G.
Atualmente a QMC tem 52 projetos especiais de infraestrutura de telecomunicações em todo o país. Dentre as soluções camufladas mais comuns estão coqueiros, ar condicionados, pedras, postes de luz e dutos de ar que “escondem” a antena.
Os projetos da companhia de infraestrutura wireless de telecomunicações estão em lugares como Tiradentes (MG), Olinda (PE) e Praia de Camburizinho (SP). Mais recentemente, a QMC Telecom desenhou e implantou uma solução de conectividade completa em Porto Seguro (BA).
Potência e capacidade
“Cerca de 20 infraestruturas de diversos tipos foram instaladas em Porto Seguro, Arraial D’Ajuda, Caraíva e no Distrito de Trancoso, com o objetivo de aumentar a potência e a capacidade do sinal na região. As novas soluções são complementares às existentes, preparadas para o 5G e foram instaladas por toda a extensão de Trancoso, inclusive o ‘Quadrado’, além de locais estratégicos como a Balsa em Arraial d’ Ajuda e a parte alta de Nova Caraíva”, conta Vinicius Castelo Branco, Gerente de Negócios da QMC Telecom.
A QMC diz que mantém equipe própria que se preocupa em manter todo o aspecto paisagístico e histórico. Segundo a empresa, todo o cuidado com o planejamento e licenciamento da área seguem as diretrizes do Iphan.
“As antenas foram acopladas em equipamentos urbanos, luminárias ou inseridas de modo discreto no paisagismo local, sem destoar do entorno protegido. A conectividade nessa área é essencial para atrair novos investimentos e crescimento local”, fala Cristiane Rabelo, responsável pelo Escritório Técnico do Iphan de Porto Seguro, em material enviado pela QMC.
A empresa afirma que mapeia as áreas de ausência de conectividade, em que muitas operadoras de telecomunicações têm dificuldades de implementar uma grande infraestrutura.
“Desde o planejamento, execução e acompanhamento, desempenhamos um trabalho com seguimento diário interno e em órgãos públicos, visamos entregar projetos dentro de um período curto, sem renunciar à qualidade. O consumo de dados demandará cada vez mais por infraestrutura, principalmente com a chegada do 5G”, completa Murilo Almeida, que assumiu a presidência da QMC no Brasil em março de 2021.
Em junho do ano passado, a QMC conseguiu crédito de R$ 500 milhões para expansão no Brasil.