Projeto de IoT para infraestrutura urbana recebe R$ 31 milhões do Funttel
Projeto de Internet das Coisas (IoT) da Constanta Industrial Ltda receberá R$ 31 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). A aprovação foi divulgada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta semana.
A empresa pretende desenvolver soluções para monitoramento e gestão do consumo inteligente na iluminação pública, no saneamento e no gás. Parte da iniciativa também é voltada para a pecuária, no desenvolvimento de dispositivo de rastreamento e acompanhamento da saúde de gados, na ampliação e modernização de capacidade produtiva nas unidades industriais de Atibaia (SP) e Manaus (AM).
Segundo o BNDES, o recurso liberado no financiamento vai cobrir 70% do custo do projeto da Constanta, que tem valor total de R$ 44,5 milhões.
Serviços essenciais
Em nota, o BNDES destaca que a aprovação do projeto leva em conta que o parque de iluminação pública no Brasil representa cerca de 4,3% do consumo total de energia elétrica e compromete até 5% do orçamento dos municípios. A solução de IoT possibilitará reduzir os custos com o gerenciamento inteligente.
“[…] com a possibilidade de pagar a conta de energia com o consumo real da luminária, isto deverá trazer uma grande economia de energia e também financeira ao município, este projeto atende todas as exigências do novo regulamento técnico metrológico do Inmetro e será um grande diferencial ao mercado”, conclui a estatal.
A aplicação nos serviços de água e gás stambém se dará pela conexão aos medidores de consumo e a ideia é que chegue ao consumidor comum, para além do setor público. “Os produtos fornecerão aos consumidores e empresas informações mais precisas, detecção precoce de falhas e vazamentos e, desta forma, uma gestão mais eficiente de uso dos recursos. A tecnologia pretende reunir em uma única plataforma a medição e contagem de pulsos, acionamento de eletroválvulas e leituras de pressão, em um produto de fabricação nacional com atendimento à portaria 950 (Bens desenvolvidos no Brasil)”, explica em comunicado.
Com informações do BNDES*