Primeiras redes 5G da AL devem ser ativadas em 2020, prevê GSMA
“Não estamos atrasados. Ninguém tem 5G de verdade. Ainda não existe padronização”, disse, hoje, 31, Sebastian Cabello, head of Latin America da GSMA, durante a abertura do Mobile 360 – Latin America 2017, em Bogotá (Colômbia). Ele avaliou que o Brasil vai liderar a difusão dessa tecnologia, assim como lidera a adoção do 4G. E ressaltou que é importante os governos liberarem espectro suficiente e o quanto antes: “As empresas precisam saber do que vão dispor a fim de se prepararem para os investimentos que serão necessários”.
Durante o evento, Luis Malvido, diretor-executivo da Telefónica Hispanoamerica, destacou a importância da infraestrutura fixa para receber a tecnologia 5G e acrescentou que a passagem da 4G para 5G não vai ser tão fácil quanto a passagem da 3G para a 4G. “Porém, estamos tranquilos nos países onde atuamos, muitos dos quais terão eleições no próximo ano. Vários candidatos já declararam que vão trabalhar junto com as operadoras”, afirmou, recomendando que os leilões de espectro não sejam simplesmente geradores de caixa para os governos, mas que tenham como foco impulsionar a economia digital. Para Paulo César Teixeira, CEO da Claro, o 5G vai demorar menos de três anos para chegar ao Brasil.
- A jornalista viajou a convite da GSMA