Prévia do PIB, IBC-Br registra crescimento de 1,17% em julho

Nos últimos 12 meses, a variação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, ficou em 2,09%.
Prévia do PIB, IBC-Br registra crescimento de 1,17% em julho - Crédito: Flickr BC
Sede do Banco Central, em Brasília – Crédito: Flickr BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou crescimento de 1,17% em julho na comparação com o mês anterior. O resultado foi divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira, 15.

Com o resultado de julho, nos últimos 12 meses, a variação do IBC-Br ficou em 2,09%. Em relação a julho de 2021, o índice teve crescimento de 3,87%.

O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB) por calcular o índice de atividade econômica, mas usa metodologia diferente do IBGE, responsável pelo número oficial.

Depois de crescimento de 0,93% em junho, julho é o segundo mês seguido de alta no IBC-Br. Em maio, a queda registrada foi de 0,27%.

No ano, o crescimento da atividade foi de 2,52%. O mercado projeta elevação de 2,39% para o PIB deste ano, de acordo com o relatório Focus publicado na segunda-feira. Para 2023, a expectativa é de alta de 0,5%.

Dados do IBGE divulgados ao longo deste mês mostraram que serviços mais uma vez foi motor da atividade em julho, com crescimento de 1,1% sobre o mês anterior. A produção industrial também cresceu, ainda que a ritmo menor, de 0,6%, após retração em julho.

Já o comércio novamente apresentou retração de 0,8%, pior desempenho para o mês em quatro anos. O desempenho segue tendência geral verificada no primeiro semestre, quando o PIB também foi sustentado pelo setor de serviços, responsável por cerca de 70% da atividade econômica.

Também nesta quinta-feira, a equipe econômica do governo federal elevou a previsão oficial para o desempenho da atividade econômica neste ano de 2% para 2,7%, segundo dados da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.

Esse é o segundo aumento consecutivo do indicador. Segundo a SPE, a elevação é explicada “pelo resultado acima do projetado para a atividade do segundo trimestre de 2022 e indicadores positivos que começaram a ser divulgados para o segundo semestre deste ano”.

Para 2023, a estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) foi mantida em 2,5%.

A expectativa de inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), para o ano foi reduzida para 6,3%. No último boletim, a projeção de inflação em 2022 era de 7,2%. Para 2023, o patamar foi mantido em 4,5%. Os valores ainda estão acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

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Redação DMI

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