Prejuízo da Oi cresce 330% no 3T19 para R$ 5,7 bilhões
A Oi apresentou prejuízo de R$ 5,7 bilhões no terceiro trimestre de 2019, resultado 330% maior do que o obtido no mesmo período de 2018, de R$ 1,3 bilhão. A receita líquida da companhia recuou 8,8%, caindo de R$ 5,4 bilhões para R$ 5 bilhões, também na comparação anual. Frente ao trimestre anterior, a receita recuou 1,8%, conforme resultados apresentados ao mercado nesta segunda-feira, 2, pela operadora em recuperação judicial.
Segundo a companhia, as receitas dos três segmentos (Residencial, Mobilidade Pessoal e B2B) continuam sendo impactadas pela queda do tráfego de voz. Por outro lado, o crescimento da receita de dados do segmento de Mobilidade Pessoal, da receita de FTTH do Residencial e de TI do Corporativo compensaram parcialmente essa queda.
O EBITDA de rotina das operações brasileiras atingiu R$ 1 bilhão no 3T19, registrando queda de 30.7% em relação ao ano anterior e de 16,6% em relação ao 2T19. A margem EBITDA de rotina recuou 6,4 pontos percentuais foi de 20,3%, com redução de 6,4 p.p em relação a do 3T18 e queda sequencial de 3,6 p.p..
Os investimentos (Capex) consolidados da companhia, considerando as operações internacionais, totalizaram R$ 2 bilhões no 3T19, aumento de 35,3% no comparativo anual e em linha com o trimestre anterior. A operadora afirma que o crescimento do Capex no ano de 2019 reflete a aceleração dos investimentos previstos no Plano de Estratégico da Companhia, com foco principal na expansão de FTTH, oferecendo banda larga de alta velocidade, além da expansão da cobertura móvel 4G e 4,5G.
A companhia também informou o aumento de 6,1% ou de R$ 1 bilhão da dívida bruta consolidada, com saldo de R$ 17,9 bilhões, na comparação com o trimestre anterior. Na comparação anual, a elevação foi de 11% ou R$ 1,7 bilhão.