PMEs faturaram mais de R$ 2,3 bi com o e-commerce

PMEs venderam para mais de 5 milhões de consumidores que tiveram sua primeira experiência de compras pelo e-commerce
PMEs faturaram mais de R$ 2,3 bi com o e-commerce-crédito: Freepik
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PMEs (pequenas e médias empresas) empresas faturaram cerca de R$ 2,3 bilhões com as vendas online em 2021, 77% a mais que o valor registrado em 2020, R$ 1,3 bilhão, conforme pesquisa do Nuvemshop, plataforma de comércio online com 90 mil lojas virtuais na América Latina.  Mais de 5 milhões de consumidores compraram produtos pela internet pela primeira vez no país.

“Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e tornou-se uma condição fundamental para as PMEs. Saímos de 2020, um ano marcado pela intensa transformação digital, e chegamos em 2021, época de consolidar a presença no mundo online”, explica Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.

As PMEs venderam, segundo o estudo, 44,5 milhões de produtos no ano passado, volume 59% superior ao registrado em 2020, 28 milhões. Isso significa a venda de cerca de 85 produtos por minuto.

O volume de pedidos, que pode envolver um ou mais itens em uma única venda, foi de 10,5 milhões no mesmo período (em 2020, foram 6 milhões). O ticket médio em 2021 foi de R$ 219,47, um aumento de apenas 4% em relação ao ticket médio de 2020 (R$ 211,04).

Novembro foi disparado o melhor mês de faturamento devido à Black Friday e proximidade com o natal. O levantamento NuvemCommerce indica que a data do comércio com maior quantidade de lojistas realizando ações foi a Black Friday, com mais de 62% das PMEs atuando. Em seguida, as datas mais relevantes foram o Natal (29,5%) e o Dia das Mães (26,5%).

Segmentos de destaque

Material de escritório e perfumaria foram os segmentos mais impactados pelas vendas, apresentando crescimento no faturamento de 156% e 404%, respectivamente.

Entre os cinco segmentos que mais faturaram com o e-commerce em 2021, conforme o estudo se destacaram: Moda (R$ 895,4 milhões), Saúde & Beleza (R$ 146,5 milhões), Acessórios (R$ 114 milhões), Eletrônicos (R$ 82 milhões) e Casa & Jardim (R$ 79 milhões).

O cartão de crédito foi a principal opção de pagamento dos consumidores, pelo benefício do parcelamento, representando mais de 54% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix (6%), que ultrapassaram os que foram pagos com boleto (5%), garantindo praticidade para o cliente e o lojista.

“Com o Pix, o empreendedor recebe imediatamente o valor da compra e consegue realizar uma gestão mais eficiente do estoque, o que é fundamental para não perder vendas em momentos de grandes picos, como a Black Friday”, afirma Guilherme Pedroso, Country Manager da Nuvemshop no Brasil.

Os meios tradicionais de logística, como os Correios, foram responsáveis por menos envios: entregaram cerca de 27% dos pedidos em 2021, enquanto em 2020 eram responsáveis por 35% das entregas.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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