Pirataria de conteúdo já tem uma supercapilaridade no Brasil
São muitos os recursos usados para divulgação de conteúdo sem a respectiva licença autoral que existem na atualidade. Além das caixinhas. que roubam os sinais das operadoras por satélite, soluções de IPTV, aplicativos, sites e até blogs disseminam conteúdos piratas, como afirma o gerente Antipirataria da Nagra, Anderson Torres. “Há uma supercapilaridade nesse mercado e que traz prejuízos significativos e riscos para os próprios usuários”, disse, ao participar nessa sexta-feira, 10, de live promovida pelo Tele.Síntese.
Segundo Torres, os usuários de conteúdos pirateados se expõem a malware e ataques cibernéticos. “ Há equipamentos piratas que tê até câmera e microfone. Outras caixinhas são roteadores, que processam todo o tráfego da internet de uma residência”, para dar exemplos dos riscos que esses equipamentos podem gerar ao usuário final.
A Nagra, que é uma empresa suíça de desenvolvimento de software e hardware para proteção de conteúdo, tem entre suas tecnologias de proteção a marca d’água, que identifica o usuário que usou ilegalmente o conteúdo. “É uma tecnologia poderosa, que resiste a vários nós na internet e serve para todos os tipos de tecnologia usados para os vazamentos dos vídeos”, afirma.
A empresa também faz monitoramento e acompanhamento e investigação forense que servem para identificar quem utilizou o ilegalmente o conteúdo. Esse trabalho serve, por exemplo, para subsidiar o cliente no caso de pedido judicial para bloqueio de site.
Em um estudo recente de análise de 2,6 mil sites para apontar o potencial ofensor resultou em uma métrica bem confiável para o bloqueio. “Se o site tiver mais de 60% ou 80% de conteúdo pirata pode justificar o bloqueio, o mesmo acontece naqueles que têm mais de 20 obras sem licenciamento ”, disse.