PIB brasileiro encolhe 1% em janeiro

Resultado interrompe sequência de quatro altas consecutivas do IBC-Br, indicador prévio de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB).
PIB brasileiro encolhe 1% em janeiro - Crédito: Freepik
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O Banco Central informou na manhã desta quinta-feira, 17, que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um indicador prévio de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,99% em janeiro na comparação com dezembro. Na comparação com janeiro de 2021, a atividade econômica subiu 0,01.

Com a variação, o indicador alcançou 138,48 pontos na série dessazonalizada.

O resultado também interrompe a sequência de quatro altas consecutivas do indicador. Na comparação trimestral, o IBC-Br aponta para um desempenho 0,19% melhor da economia no período compreendido entre novembro e janeiro, na comparação com os três meses anteriores.

Os principais setores da atividade econômica, cujos dados foram divulgados ao longo da última semana pelo IBGE, já vinham dando sinais de desaceleração no primeiro mês do ano.

Os serviços, por exemplo, que representam mais de 70% do PIB, interromperam dois meses de alta em janeiro, com leve recuo de 0,1%.

Três das cinco atividades investigadas tiveram retração no mês de janeiro, com destaque para serviços de informação e comunicação (-4,7%), que recuaram pelo segundo mês consecutivo. Com isso, a atividade se coloca num patamar 7,3% acima de fevereiro de 2020 e 4,9% abaixo do ponto mais alto da série, em novembro de 2021. Nessa atividade, o segmento de tecnologia da informação caiu 8,9%, e o de telecomunicações, -1,1%.

Já a indústria foi marcada pela queda disseminada entre seus segmentos no período, com retração de 2,4% na produção, o que eliminou grande parte do avanço de 2,9% registrado em dezembro de 2021. Com isso, a indústria se encontra 3,5% abaixo do patamar de antes do início da pandemia, em fevereiro de 2020, e 19,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a queda foi de 7,2%.

O setor ainda é afetado pela desarticulação das cadeias produtivas, em função da pandemia, e pelo encarecimento dos custos de produção.

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Redação DMI

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