Pharol, acionista da Oi, leva multa de US$ 1,2 mi nos EUA
A Pharol (antiga Portugal Telecom), foi multada em US$ 1,25 milhão pela Securities and Exchange Commission (SEC, agência reguladora do mercado de capitais nos Estados Unidos). A multa foi aplicada devido a erro na comunicação do risco de crédito de investimento em papéis da Rio Forte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES).
A Portugal Telecom havia comprado títulos podres dessa subsidiária do GES, controlador da operadora portuguesa, no valor de € 897 milhões e esse rombo só foi descoberto depois que a fusão com a concessionária brasileira Oi tinha sido concretizada, e o aumento de capital realizado para o ingresso do sócio português.
Com a descoberta desse calote, foi feito um novo acordo de acionistas entre as empresas brasileira e portuguesa. No final, a Oi acabou vendendo as operações portuguesas, mas o sócio Pharol (formado pelo grupo Espírito Santo e outros dois grupos menores) continuaram sendo os maiores acionistas da concessionária brasileira, que pediu recuperação judicial, com uma dívida de mais de R$ 50 bilhões.
A SEC informou que, após investigação, detectou diversas falhas nas demonstrações financeiras da companhia portuguesa referentes a 2013. “Como resultado dessas falhas, os investidores da PT foram impedidos de ter um retrato completo dos riscos resultantes dos investimentos da companhia em instrumentos de dívida do GES”, diz o órgão norte-americano.
A Pharol gostou do acordo fechado. ( com agências)