Oi: Victor Adler eleva participação para 11% das ações preferenciais

Investidor e grupo minoritário passam a deter 172,4 mil papéis preferenciais da Oi; acionista diz que aquisição não busca alterar composição do controle da empresa
Oi: Victor Adler amplia participação nas ações preferenciais para 11%
Victor Adler e grupo minoritário ampliam participação na Oi (crédito: Freepik)

A Oi informou, por meio de comunicado ao mercado divulgado na noite de quinta-feira, 24, que houve uma aquisição de participação relevante em seu capital acionário.

No caso, o acionista Victor Adler, em conjunto com o fundo VIC DTVM e a empresa Rabo de Peixe Transportes Serviços Marítimos e Empreendimentos Turísticos, atingiu a participação acionária de 10,93% das ações preferenciais da operadora. Sendo assim, o grupo minoritário passou a deter 172,4 mil papéis da companhia.

Em comunicado à Oi, Adler destacou que “a referida aquisição foi efetuada como estratégia de investimento e não objetiva alterar a administração ou a composição do controle da Sociedade”.

Em janeiro do ano passado, pouco antes de a Oi entrar em seu segundo processo de recuperação judicial, Adler, VIC DTVM e o fundo Tempo Capital, até então com 8,24% de ações preferenciais da tele, pediram a destituição do conselho de administração da empresa.

No mês seguinte, os mesmos acionistas apresentaram uma chapa para concorrer aos cargos do conselho, mas pouco depois retiraram as candidaturas, alegando que a direção da Oi já havia celebrado um acordo prévio com credores em meio ao pedido pela nova recuperação judicial.

Na bolsa

Na quinta-feira, 24, as ações preferenciais da Oi (OIBR4) fecharam cotadas a R$ 10,47, sem variação em relação à data anterior. No mesmo dia, a máxima tinha chegado a R$ 10,76. No mês, os papéis preferenciais amargam queda de 6,6%. Ao longo deste ano, a baixa é de 35,5%.

Em geral, as ações preferenciais conferem ao acionista prioridade no recebimento de dividendos e no reembolso do capital investido, em caso de falência ou liquidação da empresa. Por outro lado, via de regra, esses papéis não dão ao investidor o direito a voto em assembleias de acionistas.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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