Oi tem prejuízo de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre

A empresas reportou também queda na receita líquida, no Ebitda, nos investimentos. A dívida líquida aumentou 59%. Já soma 6,7 milhões de casas com fibra óptica.

 

A Oi divulgou na madrugada desta sexta, 14 de agosto, o seu desempenho financeiro e operacional de 2020, reportando aumento de prejuízo em 121% em relação ao mesmo período de 2019, com a marca de R$ 3,2 bilhões negativos e queda na receita líquida de 11% frente ao mesmo período do ano passado, para R$ 4,490 bilhões.

O Ebitda também diminuiu 7,8%, para R$ 1,464 bilhão e a dívida líquida aumentou 59,4%, passando de R$ 12,5 bilhões no segundo trimestre de 2019 para R$ 20 bilhões no período atual. O Capex  também caiu 14,9%, para R$ 1,75 bilhão, frente aos R$ 2 bilhões do mesmo período do ano anterior. Mas em relação à receita líquida, os investimentos mantiveram-se no mesmo patamar.

Desempenho Operacional

A Oi conta hoje com 6,7 milhões de homes passed em FTTH, ou seja, casas onde a fibra óptica já chegou. Desse total, 1,3 milhão de residências estão conectadas, crescimento de  448% frente ao mesmo período do ano passado, quando haviam apenas 237 mil casas com o serviço da Oi fibra.

A operadora fechou o trimestre com 52,3 milhões de clientes. Queda de 16% no número de clientes residenciais -passando de 12 milhões para 11,7 milhões no período- e sensível redução na rede legada de cobre, caindo para 8,1 milhões frente aos 12 milhões do mesmo período do ano passado.

A Oi ainda tem 2,77 milhões de clientes que acessam a banda larga por rede de cobre (ADSL) e 5,3 milhões de assinantes de telefonia fixa também na rede legada.

Os clientes de TV DTH também reduziram, para 1,2 milhão, queda de 20% frente ao mesmo período do ano passado.

Na telefonia móvel, a Oi apresentou crescimento de seus clientes pós-pagos e queda no de pré-pagos. Fechou o período com 33,98 milhões de usuários, dos quais 24,2  milhões no pré-pago (-7,3%) e 9,7 milhões no pós-pago (+ 8,5%). Também registrou queda de 5,4% entre os clientes corporativos, para 6,3 milhões.

 

 

 

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Da Redação

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