Oi reagenda assembleia que pode destituir atual conselho de administração
A Oi agendou uma assembleia geral extraordinária para o próximo dia 16 de março. O encontro, na verdade, trata-se de uma segunda convocação, tendo em vista que a assembleia marcada para a última segunda-feira, 6, não atingiu quórum suficiente.
Desta vez, a reunião de acionistas, prevista para as 14h30, ocorrerá somente de forma online. Por se tratar de segunda convocação, será levada a cabo com qualquer quórum dessa vez.
A assembleia deve deliberar sobre uma reforma do conselho de administração, para que a mesa passe a ser composta por entre sete e nove membros. Além disso, os acionistas devem votar contra ou a favor da destituição do conselho.
Caso os atuais integrantes do conselho sejam desempossados, também será votada a fixação do número de nove membros e uma eleição para a composição da mesa diretora será realizada. A chapa vencedora terá mandato de dois anos.
A assembleia geral extraordinária foi marcada após requerimento do acionista minoritário Victor Adler. A deliberação sobre a possível destituição do conselho de administração tem como justificativa o fato de um grupo de acionistas entender que, após a reestruturação da tele, a atual mesa diretora não representa mais os principais sócios da companhia.
A chapa concorrente à atual direção da Oi tem o apoio dos investidores Tempo Capital Principal Fundo de Investimento de Ações, Victor Adler e VIC DTVM S/A.
O grupo indicou dez nomes para a chapa que deve concorrer aos cargos. São eles: Andrew Thomas Campbell; Claudia Elisa de Pinho Soares; Daniel Alves Ferreira; Isabella Saboya de Albuquerque; Marcelo Amaral Moraes; Marcos Rocha; Mauro Gentile Rodrigues da Cunha; Ricardo Doria Durazzo; Ricardo Magalhães Gomes; e Ricardo Reisen Pinho.
Caso o número de cargos no conselho diminua, a chapa concorrente será formada pelos seguintes nomes: Claudia Elisa de Pinho Soares; Daniel Alves Ferreira; Isabella Saboya de Albuquerque; Marcos Rocha; Mauro Gentile Rodrigues da Cunha; Ricardo Doria Durazzo; Ricardo Magalhães Gomes; e Ricardo Reisen Pinho.
A administração da Oi, no entanto, recomenda que os acionistas rejeitem a proposta e mantenham o conselho atual, acrescentando ao board o CEO da companhia, Rodrigo Abreu.