Oi fecha trimestre com prejuízo de R$ 1,3 bilhão

A Oi fechou o 3T18 ainda com números no vermelho. As receitas líquidas caíram para R$ 5,481 bilhões, menos 8,1% ano-a-ano e o prejuízo aumentou para R$ 1,33 bilhão, contra R$ 1,2 bilhão de igual período de 2017. O destaque ficou para o aumento dos investimentos, de 13,4% para R$ 1,5 bilhão

A Oi divulgou hoje, 14, o resultado operacional do terceiro trimestre de 2018 com os números ainda no vermelho. As receitas líquidas totais somaram R$ 5,48 bilhões, queda de 9,1% frente a igual período de 2017, que tinha registrado receitas de R$ 5,96 bilhões. Os prejuízos também aumentaram, para R$ 1,33 bilhão, contra R$ 1,25 bilhão do 3T17.

O destaque positivo fica por conta dos investimentos, que aumentaram 13,4% ano a ano, para R$ 1,52 bilhão no trimestre, contra R$ 1,36 bilhão do 3T17. A empresa destaca também a eficiência operacional e o rígido controle de custos, quando o Opex de rotina caiu 8%, ou 12% se for considerada a inflação do ano. A Oi registrou Opex de R$ 4 bilhões.

O Ebitda (caixa) de rotina somou R$ 1,45 bilhão, em linha com o plano de recuperação judicial e a margem Ebitda (rentabilidade) está em 26,8%. Segundo a companhia, a receita móvel reverteu a tendência de queda e registrou crescimento em relação ao mesmo período do ano passado de 1,9%, para R$ 1,76 bilhão.

FTTH

A Oi antecipa a meta de levar fibra óptica até a residência de seus clientes (FTTH) e, no final de outubro atinge as cidades programadas para o ano de 2018. Alcança 25 cidades, e a expectativa é chegar em mais de um milhão de residências (Home Passed, HP) até o final de dezembro.

Ao final do 3T18, a Oi detinha 8,578 milhões de clientes de telefonia fixa no segmento residencial, redução de 9,4% em relação ao 3T17 e de 2,7% em relação ao 2T18, refletindo a tendência de mercado de queda de demanda por voz e substituição pela móvel, mais especificamente, por dados.

Registrou 5,016 milhões de clientes de banda larga fixa no segmento residencial, redução de 3,7% versus 3T17 e de 0,7% versus 2T18.  Segundo a operadora, ” a queda se justifica principalmente pela maior competição de players locais que oferecem serviços de banda larga em pequenas cidades, fora dos grandes centros urbanos”.

A base de TV paga do residencial apresentou, por mais um trimestre, crescimento anual (+9,0%) e sequencial (+2,3%), atingindo 1.579 mil clientes. De acordo com os dados da Anatel, a Oi TV foi a única, entre as grandes operadoras de TV por assinatura, a registrar crescimento em base de assinantes nos últimos doze
meses.

 

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Da Redação

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