Oi concentra maioria das perdas na telefonia fixa em 2023
A telefonia fixa no Brasil terminou o ano de 2023 com 27,1 milhões de linhas, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quarta-feira, 31. O total representa uma redução de 6% em relação a dezembro de 2022 – uma queda de 1,6 milhão, em números absolutos.
A densidade é de 12 telefones fixos para cada 100 brasileiros.
Do saldo perdido, mais de 1 milhão foram perdas da Oi, que terminou o ano com 6,6 milhão de acessos. Apesar disso, a operadora segue em segundo no ranking de maiores bases de clientes.
A Claro lidera o serviço de telefonia fixa com 7,3 milhão, mas perdeu 726 mil no ano passado. Em terceiro lugar está a Vivo, com 6,4 milhão de linhas, após uma queda de 554 mil.
Telefone para empresas
Entre 2021 e 2022, a telefonia fixa registrou um aumento de 348 mil linhas especificamente entre empresas. No entanto, no ano passado, houve queda também neste segmento da clientela, em um volume maior do que a ampliação registrada. Entre pessoas jurídicas, a quantidade de acessos passou de 12,3 milhões para 11,9 milhões, ou seja, 370 milhões a menos.
Já entre pessoas físicas, perdeu-se 1,2 milhão de linhas – representando 78% do recuo total.
Regiões
O encolhimento da telefonia fixa foi maior no Norte (-9,3%), no Nordeste (-7,8%), no Sudeste (-6,7%) e no Centro-oeste (-6,1%).
As menores reduções proporcionais se dera no Norte (-1,5%) e no Sul (2,6%).
Telefonia móvel
A telefonia móvel, por sua vez, somava 256,2 milhões de contas em dezembro de 2023, uma ampliação de 4,3 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em 2022, houve um recuo de 2,7 milhões de chips na rede móvel, como um rebote do período da pandemia – quando houve um salto de 20,5 milhões de acessos em 2021 e 7,3 milhões em 2020.