Odata: Cade aprova compra de participação em complexo eólico

A provedora de data centers de hiperescala já possuía participação indireta na Serena Energia; valor da transação e percentual de fatia da Odata no complexo eólico não foram divulgados

Odata: Cade aprova compra de participação em complexo eólico

A compra pela Odata, provedora de data centers de hiperescala, de participação acionária em complexo eólico da Serena Energia, especializada no fornecimento de energia renovável, foi aprovada pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A decisão, sem restrições, foi publicada nesta quarta-feira, 9 de outubro, no Diário Oficial da União (DOU), mas o valor da transação não foi divulgado, nem o percentual que a Odata passa a deter do Complexo Eólico Assuruá IV, localizado em Xique-Xique, na Bahia. De acordo com o processo que transitou no Cade, a Odata já detinha participação societária indireta inferior a 20% na unidade, cujo objetivo é a produção de energia eólica para autoconsumo.

Além disso, a unidade já tinha contrato de fornecimento de energia para a provedora de data centers. No final de setembro, inclusive, a Odata fez um novo acordo com a Serena Energia prevendo um aumento de 135% no volume de energia contratada proveniente do complexo de Xique-Xique. Com esse acordo, a Odata passou a ter 100% da energia utilizada em seus data centers no Brasil gerada por fontes renováveis.

À época do novo contrato, Ricardo Alário, CEO da empresa de data centers, comentou: “Iniciamos essa parceria em 2023 e agora temos o orgulho de poder ampliá-la, e auxiliar a Odata a cumprir seus compromissos de sustentabilidade. Este acordo não apenas fortalece nossa presença no mercado de data centers, mas também demonstra nosso compromisso contínuo em fornecer soluções de energia limpa e confiável que atendam às demandas crescentes do setor”.

Ao Cade, a Odata justificou que a transação “está alinhada ao seu objetivo estratégico de investimento em autoprodução de energia, visando ao desenvolvimento sustentável e ao fomento de projetos de energia renovável”. Já para a Serena, a venda de parte de seus ativos foi vista como uma “boa oportunidade de negócio”, conforme informação no processo que tramitou no Cade.

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Da Redação

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