“O setor não pode deixar o Ministério acabar”, despede-se Figueiredo
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, fez hoje, 10, um dos últimos atos a frente a pasta que comandou por sete meses, lamentando a “crise sem precedentes que o país vivencia”. E conclamou os representantes das comunicações e das telecomunicações (jornalistas, radialistas, empresários, parlamentares, ministros, ex-governadores, ex-ministros, pesquisadores. militares e funcionários que foram agraciados com medalhas das comunicações) a não deixar que o Ministério das Comunicações seja extinto, conforme os rumores sobre a concretização do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que poderá ser confirmado nesta quarta-feira com a votação do impeachment pelo Senado Federal.
Para Figueiredo, o setor de telecom é estruturante, e por isto, não deveria se extinto ou fundido a outra área, até porque tem a base do desenvolvimento da tecnologia 5G e da Internet das Coisas (IoT) para avançar.
Para Figueiredo, embora o papel da mídia não deva ser o de “distorcer as verdades”, ele espera que o segmento não aceite retrocessos, e que seja mantido o programa Brasil Inteligente, cujos recursos precisarão de emendas orçamentárias. “Este setor extrapola oposição e governo”, avalia
Entre os agraciados com medalha pelo dia das Comunicações, comemorado em 5 de maio, estão o presidente do Conselho de Administração do grupo Algar, Luiz Alberto Garcia, ministro da Cultura, Juca Ferreira; Demi Getschko, do NiC.Br, Jorge Bittar, da Telebras, e Miriam Aquino, editora da Momento Editorial.