O que busca o Itaú com as APIs das teles?
Barcelona – O CTO do Itaú, Fábio Napoli, conversou com jornalistas brasileiros no Mobile World Congress do porquê tomou a iniciativa pioneira de implementar APIs e se engajar no projeto Open Gateway das operadoras de telecomunicações e do GSMA, programa lançado no ano passado e que já conta atualmente com mais de 47 grupos econômicos , que somam mais de 230 redes de celular em todo o mundo. Segundo ele, o objetivo principal do é poder contar com aplicações mais leves, ampliar as consultas transacionais, melhorar a segurança, e, no final, melhorar a experiência do cliente.
A primeira API implantada pelo banco, em parceria com a Vivo, foi a SIM Swap, para combater fraudes. Com essa interface aberta fornecida pela operadora de celular, explicou Napoli, o banco consegue atualizar as informações numéricas e assim ter maior controle sobre tentativas de fraudes. Agora, iniciou testes com a API de Qualidade sob Demanda ( QoD), .
Essa API aciona a rede conforme a demanda por mais bits e dados em um determinado momento. Essa característica, explicou Napoli, irá permitir que um cliente do Itaú que tenha uma demanda mais robusta para consumir dados em um determinado momento, fazendo, por exemplo, uma transação financeira, possa ser contemplado pelo banco.
Mas esse serviço não fere a neutralidade da rede, prevista em nosso Marco Civil da Internet.? ¨Não¨, afirma Alex Salgado, VP d B2B da Vivo, que firmou a parceria com o banco. Segundo ele, o Itaú está usando a sua rede privativa de dados para acessar as APIS da Vivo, e esse serviço, explicou, ¨não fere em nada a neutralidade, que deve ser adotada na rede pública de dados, o que não é esse o caso¨.
Localização
Outra API que está sendo desenvolvida pelas operadoras brasileiras, e que já está no portfólio da Vivo, é a de verificação de localização do aparelho de celular. Essa também começou a ser testada pelo banco. ¨ Vamos usar o máximo de APIS possível¨, afirmou o executivo.