O Brasil tem grande oportunidade de captar valor com IA, afirma diretor da Intel

Conforme Carlos Augusto Buarque, diretor de Marketing da Intel Brasil, o país se tornou a quarta maior comunidade global de desenvolvedores no GitHub e foi a que mais cresceu na América Latina no ano passado.
Carlos Augusto Buarque, Diretor de Marketing da Intel Brasil destaca o valor do Brasil | Foto: Wanezza Soares
Carlos Augusto Buarque, Diretor de Marketing da Intel Brasil | Foto: Wanezza Soares

Embora entenda que no momento está-se apenas “arranhando a superfície” das soluções que virão com a IA (Inteligência Artificial), o Brasil tem grande oportunidade de captar valor com a transformação digital que deve se acelerar a partir do próximo ano, afirma Carlos Augusto Buarque, diretor de Marketing da Intel Brasil.

“Estamos só começando, mas a partir de 2025, veremos um crescimento mais radical da entrada desse tipo de de tecnologia no nosso dia a dia, movimento que vai trazer um crescimento até 2035 do PIB global da ordem de 18 trilhões de dólares”, afirma o executivo.

E argumenta que o país está bem posicionado porque tem entre os fatores positivos, o fato de contar com um grande grupo de desenvolvedores de software de padrão aberto; proximidade territorial com o mercado norte-americano; um forte mercado interno e fornecedores e parceiros integradores, especializados no ambiente brasileiro e que investiram aqui. Para ele, as novas aplicações com IA, que afetarão o dia a dia das pessoas ainda estão por vir, mas trarão muito mais valor para o Brasil.

Roberto Correa, especialista técnico da Intel Brasil | Foto: Wanezza Soares
Roberto Correa, especialista técnico da Intel Brasil | Foto: Wanezza Soares

Roberto Correa, especialista técnico da Intel Brasil, assinala que o Brasil se tornou a quarta maior comunidade global de desenvolvedores no GitHub, (atrás de Estados Unidos, Índia e China, mas à frente da Inglaterra) e foi a comunidade de desenvolvedores que mais cresceu na América Latina no ano passado.

Edge Computing

Com a IA avançando também para as redes de telecomunicações, que já estão, segundo Correa, bastante virtualizadas, a Intel está ampliando suas soluções de edge computing (ou computação de borda), para justamente dar respostas ao grande crescimento dos dados que estão sendo gerados por essas novas redes.

Segundo Correa, a Intel lançou nova plataforma de edge computing, que viabiliza um aumento muito grande da capacidade de processamento dessas redes virtualizadas. Hoje, disse ele, no Brasil “todas as grandes operadoras, e mesmo as menores, trabalham com as funções de rede virtualizadas”.

“Essa nova plataforma de edge computing aborda as três partes do processo: o desenvolvimento, a implantação e a operação pós implantação e ajuda a cadeia toda de desenvolvimento e manutenção a manter esse ambiente mais ágil e mais seguro ao longo da cadeia”, explicou.

 

 

 

 

 

 

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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