Netflix perde espaço no Brasil, mas ainda lidera streaming em 2025

Plataforma recuou três pontos percentuais em um ano, enquanto Prime Video e Paramount+ avançaram

Streaming

A Netflix manteve a liderança entre os serviços de streaming por assinatura no Brasil no primeiro trimestre de 2025, com 23% de participação, mas perdeu espaço em relação ao mesmo período do ano anterior. É o que revela o relatório trimestral da JustWatch, que monitora o interesse dos consumidores em plataformas SVOD (Subscription Video on Demand) com base no comportamento de mais de 4 milhões de usuários mensais no país.

Entre janeiro e março de 2025, a participação da Netflix no Brasil caiu 3 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2024. A retração consolidou uma tendência de desaceleração da plataforma no mercado nacional, mesmo mantendo a liderança. No comparativo trimestral, a empresa também apresentou a maior queda entre os principais players, com recuo de dois pontos percentuais em relação a dezembro.

Na segunda colocação aparece o Prime Video, da Amazon, com 21% do mercado – uma diferença de apenas dois pontos percentuais para a líder. O serviço registrou crescimento de um ponto percentual tanto na variação trimestral quanto na comparação anual.

A terceira posição é ocupada pela Disney+, com 15%, seguida por Max (12%) e Globoplay (11%). As cinco plataformas somadas respondem por 82% da demanda total por streaming no Brasil, de acordo com a métrica de interesse medida pela JustWatch. Esse indicador considera ações como a adição de conteúdos à watchlist, uso de filtros por serviço e cliques em links de streaming dentro da plataforma da JustWatch.

Paramount+ dobra sua fatia de mercado

O maior crescimento percentual do trimestre foi registrado pelo Paramount+, que avançou de 3% para 6% entre dezembro e março, dobrando sua participação em um ano. No primeiro trimestre de 2024, a plataforma tinha apenas 2% do interesse do público, segundo a JustWatch.

Apple TV+ e MUBI mantêm fatias mais modestas do mercado, com 4% e 3%, respectivamente. Já os demais serviços agrupados na categoria “outros” representam 5% da demanda.

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Da Redação

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