Microsoft vende unidade de smartphones básicos da marca Nokia
A Microsoft Corp. anunciou hoje (18) que chegou a um acordo para vender seus ativos de smartphone básico (feature phone), de baixo custo, à FIH Mobile Ltd., subsidiária da tailandesa Foxconn Technology Group, e à HMD Global, Oy por US$ 350 milhões. Como parte do negócio, a FIH Mobile Ltd. também irá adquirir a Microsoft Mobile Vietnam, unidade de fabricação da empresa em Hanói, Vietnã. Com o fechamento dessa transação, aproximadamente 4.500 empregados serão transferidos para FIH Mobile Ltd. ou HMD Global, Oy, em conformidade com a legislação local.
A Foxconn vai comprar a área de manufatura, de vendas e unidades de distribuição dessa unidade de negócios da Microsoft, enquanto a HMD, empresa finlandesa formada por ex-executivos da Nokia e da Microsoft, vai focar no marketing e da venda de devices com a marca Nokia. Os smartphones Nokia de baixo custo ainda são bastante populares nos mercados emergentes, mas vem sofrendo a feroz competição dos concorrentes com sistema Android. O negócio é uma prova de que ainda existe espaço de mercado, tanto que a HMD anunciou que vai investir mais US$ 500 milhões nos próximos três anos no mercado de smartphones e tablets da marca Nokia.
Esse é o último movimento de Satya Nadella, excutivo-chefe da Microsoft, para desmontar a aquisição da unidade de celulares da Nokia feita pelo seu predecessor Steve Ballmer, que acabou dando prejuízos à companhia. Em julho passado, a Microsoft registrou uma depreciação de US$ 7,6 bilhões em função do negócio. Em 2014, comprou a unidade de celulares da Nokia por 5,4 bilhões de euros.
A Microsoft continuará a desenvolver o Windows 10 Mobile e a dar suporte aos telefones Lumia, tais como o Lumia 650, o Lumia 950 e o Lumia 950 XL, e aos telefones de parceiras OEM (fabricantes de equipamento original), como Acer, Alcatel, HP, Trinity e VAIO.
Como parte do negócio, a Microsoft irá transferir, substancialmente, todos os seus ativos de feature phone, incluindo marcas, softwares e serviços, rede de assistência e outros ativos, contratos com clientes e acordos de suprimento fundamentais. A transação deve ser fechada no segundo semestre de 2016, dependendo de aprovações regulamentares e outras condições de fechamento. (Com Assessoria de Imprensa e noticiário internacional)