Microsoft cria fundo de US$ 1 bilhão voltado à reversão das mudanças climáticas

Dinheiro vai financiar iniciativas de descarbonização já em curso ou a compra de participação acionária em startups que desenvolvam tecnologias capazes de reduzir a pegada ambiental das empresas
Foto: Projetado pelo Freepik
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A Microsoft anunciou hoje, 16, um projeto para neutralizar suas emissões de carbono até 2030, e até 2050, compensar todo o carbono que calcula ter produzido desde sua fundação, em 1975. A companhia também anunciou a criação de um fundo com US$ 1 bilhão que será aplicado em quatro anos. O dinheiro vai financiar o desenvolvimento novas tecnologias para a remoção de carbono do meio ambiente, a fim de contribuir para retardar as mudanças climáticas.

O capital será usado de duas formas: na aceleração de tecnologias já existentes, a partir do investimento no projeto ou do financiamento da dívida da iniciativa; e em inovações ainda desconhecidas, sob a forma de participação acionária.

Os critérios para aportes levarão em conta as estratégias das candidatas para promover a descarbonização, a resiliência climática ou a sustentabilidade. Também é importante que o impacto seja capaz de fazer o mercado acelerar a adoção do conceito de descarbonização. Além disso, a empresa quer que as tecnologias possam ser utilizadas em suas próprias necessidades e metas de alcançar a marca de produtora negativa de carbono até 2050. E, em países em desenvolvimento, o investimento levará em conta o equilíbrio climático em relação aos países desenvolvidos.

A companhia também avisou que a partir de agora passará a advogar por políticas públicas relacionadas à produção de carbono e à busca de soluções de emissão zero. Vai defender, por exemplo, o fim de barreiras regulatórias que hoje impedem a adoção mais rápida de tecnologias limpas. Vai pleitear formas de negociação de créditos de carbono que levem em conta preço e mercado. E defender regras de transparência para que o consumidor conheça quanto de carbono foi emitido para que produtos chegassem às mãos do consumidor.

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Da Redação

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