Metade das classes C e D trocou de celular em 2020
Mesmo com a pandemia e o cenário econômico desafiador, 41,2% dos brasileiros das classes C e D trocaram de celular no último ano. Entre os que não o fizeram, 47,6% pretendem fazê-lo nos próximos 12 meses.
O estudo contou com a participação de 4.588 pessoas das classes C e D de todas as regiões do Brasil no dia 18 de maio de 2021. Embora 66,1% dos entrevistados tenham renda familiar inferior a mil reais mensais, 58,2% dos participantes possuem aparelhos com preço médio acima de R$ 2 mil.
Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela Go2Mob, empresa de soluções integradas para o setor mobile, e a agência de relações pública FirstCom Comunicação. “A facilidade no pagamento em várias parcelas e um uso mais recorrente da internet depois da pandemia são fatores que impulsionaram as vendas também nestas classes sociais”, analisa Alexandre Ramalho, CEO da Go2Mob.
A maioria daqueles que trocou de aparelho escolheu a Samsung (49%). Em segundo lugar, aparece a Motorola (21,4%), seguida pela chinesa Xiaomi (6,9%) e a norte-americana Apple (6,4%). Já entre aqueles que pretendem realizar a troca nos próximos 12 meses, o cenário é parecido. A Samsung lidera a preferência (40,3%), seguida pela Motorola (17,3%), Xiaomi (17,1%) e Apple (14,5%).
A atividade realizada no celular mais comum entre os entrevistados é o acesso às redes sociais (54%). Eles também utilizam seus dispositivos móveis para jogar (31%), assistir vídeos (29%), trocar mensagens de texto (28%), fazer ligações de voz (26%), fotografar ou gravar vídeos (23%) e comprar (11%).
Preferências de aplicativos
Nas redes sociais, a preferência é pelo WhatsApp (58%). Os participantes também utilizam o Facebook (52%), Instagram (36%) e YouTube (29%). Redes como Twitter (6%), Pinterest (5%), LinkedIn (2%) e Clubhouse (1%) são menos utilizadas. Apenas 9% dos respondentes disseram não acessar redes sociais no celular.
Os aplicativos de bancos são bastante utilizados pelos brasileiros das classes C e D. O app mais comum é o da Caixa Econômica Federal (18%), por conta do pagamento do auxílio emergencial. Seguem Nubank (10%), Itaú Unibanco (8%), Banco do Brasil (8%) e Santander (6%). Entretanto, uma boa parte dos entrevistados (39%) ainda não tem esse tipo de aplicativo no celular.
Quando o assunto são compras, o aplicativo mais citado é o Mercado Livre (21%). Porém, iFood (11%), Americanas (10%), Magalu (8%) e Amazon (6%) também compõem o top 5 de boa parte dos usuários. No quesito transporte, 49% afirmaram não utilizar esse tipo de serviço. Entre os que utilizam, o Uber é o favorito (20,9%), seguido por 99 (16,3%) e outros aplicativos (13,9%). (Com assessoria de imprensa)