Meta libera startup brasileira a integrar WhatsApp
A aproximação da Meta com os pequenos negócios vem à tona em um momento oportuno desde o início da pandemia de Covid-19.
Em países como o Brasil, o WhatsApp é a plataforma mais utilizada para conversas entre amigos e família, mas tornou-se também um canal de comunicação entre empresas e clientes. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o WhatsApp é utilizado por 84% dos negócios que vendem on-line.
A Poli surgiu como uma ideia, em 2018, quando os sócios fundadores trabalhavam em uma rede de clínicas médicas onde lidavam com clientes por meio telefônico e Whatsapp, e constatavam que perdiam clientes por falta de integração entre os dois sistemas. Quando os dirigentes da startup perceberam que se tratava de um problema crescente entre as pequenas e médias empresas, iniciaram o novo negócio.
O primeiro serviço veio com a Polipay, ferramenta de pagamento integrada ao canal de atendimento. Em seguida, surgiu o Polichat bot, de atendimento por WhatsApp e evoluiu como Poli, uma plataforma de comunicação e vendas que integra diversas soluções, desde a captação de clientes por meio de anúncios até o recebimento de pagamentos. Em 2020, durante a pandemia, a Poli aumentou cinco vezes sua base de clientes.
A previsão é fechar 2022 com um crescimento de 100% em comparação com o faturamento do ano anterior, o que vem ocorrendo desde 2019. Atualmente, a empresa tem mais de 1.200 clientes em sua base e 80 colaboradores.
O perfil de seu público é de pequenos e médios empresários. De acordo com os dados coletados de sua base de clientes, 70% de sua clientela nunca havia utilizado plataforma online de atendimento e 20% não têm seus serviços corporativos no Instagram ou Facebook. Sobre a API oficial do WhatsApp, 63% afirmam nunca ter ouvido falar antes do contato com a Poli.
(com assessoria de imprensa).
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