Mercado de segurança de TI deve crescer 12% na América Latina, prevê IDC Brasil

Os investimentos em nuvem já têm como critério de escolha a segurança

O mercado de segurança de TI deve atingir quase US$ 4 bilhões na América Latina em 2020, segundo a consultoria IDC Brasil.

Porém, destaca o gerente de pesquisa e consultoria em Enterprise da IDC Brasil, Luciano Ramos, existe uma diferença entre intenção – 57% das empresas entrevistadas pela IDC indicaram segurança da TI como tema prioritário – e, de fato, o investimento, que acelera 12% em 2020 frente ao ano anterior.

“As empresas estão abertas e discutindo temas de segurança, mas quando se trata de investir há limitações e orçamentos a cumprir. A necessidade é de ampliar a percepção da segurança como um habilitador de negócios”, explica.

Nessa agenda de prioridades estão também as tecnologias de Inteligência Artificial, Machine Learning, Computação Cognitiva e Internet das Coisas, que têm papel importante nas soluções de segurança para correlacionar de maneira mais efetiva os eventos de segurança, entender comportamentos dos usuários, como cada pessoa consome informações e os recursos existentes em cada organização.

“Apesar do papel distinto, IA e Machine Learning vêm sendo aplicadas para solucionar problemas de negócios e entender melhor as informações que estão sendo geradas, oferecendo mais resultados e otimizando processos”, explica o gerente de pesquisa da IDC Brasil.

Já a Internet das Coisas não está só em projetos fora das organizações, como cidades inteligentes. “Começamos a ver um movimento dentro de TI e TO, fazendo com que a operação gere mais insumos para que TI possa analisar e gerar insights para otimizar recursos”, afirma.

Nuvem

No ambiente de nuvem, as empresas estão incluindo a segurança como parte da estratégia para ter bons resultados. Na hora de montar a estratégia de nuvem, os benefícios esperados pelas organizações são: em nuvem pública, agilidade (43%), segurança (42%), simplicidade e padronização (41%). Em nuvem privada, segurança (52%), agilidade (43%), simplicidade e padronização (42%).

Já na multicloud, os benefícios esperados são: agilidade (35%), empoderamento das áreas de negócios (35%) e segurança (34%). No entanto, um terço das empresas ainda não conseguem enxergar como a nuvem pode realmente impactar os processos de segurança. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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