Mercado de debêntures em alta no primeiro trimestre de 2022

Mercado de debêntures registrou alta de 85% em relação ao primeiro trimestre de 2021, segundo o Boletim Econômico da CVM.
Mercado de debêntures em alta no primeiro trimestre de 2022 - Crédito: Freepik
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O ano de 2022 começou em alta para o mercado de debêntures. No primeiro trimestre, os valores emitidos demonstraram alta de 85% em relação ao mesmo período de 2021, além de corresponder por cerca de 51% de todo o valor emitido no ano vigente.

Esses dados estão apresentados, de forma consolidada, no Boletim Econômico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), produzido pela Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos da Autarquia e divulgados nesta sexta-feira, 29.

Aumento no número de regulados

O conjunto de regulados aumentou 3,4% em relação ao final de 2021, somando 74.234 participantes. Praticamente todas as categorias mostraram crescimento, com destaque para os Agentes Autônomos de Investimento (aumento de 7,5%), que somam 19.503 participantes registrados.

Apetite ao risco em queda

Foi observada nova queda no indicador de apetite ao risco, que tem se mantido em patamares historicamente baixos. Outro destaque do trimestre é o movimento de queda de performance e alta de volatilidade dos índices de títulos corporativos globais e emergentes.

O volume financeiro no mercado secundário para ações (lote padrão), debêntures e FII iniciou 2022 abaixo da média diária do ano anterior, já em relação à quantidade de contratos de derivativos negociados no ano, todos os contratos iniciaram 2022 com valores abaixo aos de 2021. Tais constatações encontram-se correlacionadas ao pequeno incremento no indicador de risco de liquidez.

A estimativa do valor total do mercado regulado é de R$ 28,14 trilhões, 15.1% menor que o observado no final de 2021. No entanto, segundo a CVM, “ressalta-se que a cada virada de ano existe um fator sazonal referente a posições de derivativos de juros que são desmontadas, reduzindo o valor nacional agregado. Dessa maneira, a melhor comparação é com o valor do mesmo período do ano anterior (R$ 30.22 trilhões), onde observa-se queda de 6.9%”, conclui.

(com assessoria)

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Redação DMI

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