Mercadante anuncia futuros diretores do BNDES
O futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou a empresários nesta quarta-feira, 21, o nome dos futuros diretores do BNDES. São eles:
- Alexandre Abreu, ex-CEO do banco Original (2019 a 2022) e ex-presidente do Banco do Brasil (2015 e 2016);
- José Luis Gordon, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii);
- Luciana Costa, presidente do Natixis no Brasil;
- Luiz Navarro, ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) e
- Natalia Dias, CEO do Standard Bank Brasil.
Futuro BNDES
No novo governo, o BNDES ficará vinculado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que será desmembrado do atual Ministério da Economia. A mudança é uma exigência do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com Mercadante.
O grupo técnico da transição de governo responsável pelo diagnóstico do BNDES incorporou a recomendação de futura vinculação do BNDES em relatório. Além disso, o GT defendeu a ampliação dos financiamentos voltados para infraestrutura, intenção reforçada por Mercadante em coletiva. Segundo ele, os financiamentos focados em agricultura devem diminuir, tendo demanda remanejada para o Banco do Brasil.
O GT temático, de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, também prevê mudanças na TLP, principal custo dos financiamentos do BNDES. O objetivo é reformar os custos de forma que o tempo de retorno do financiamento seja considerado na definição dos juros.
Fust e BNDES
O BNDES tem sido o operador financeiros para projetos financiados por meio de recursos do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e do Funttel (Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações).
Neste ano, o Conselho Gestor do Fust aprovou o Plano de Aplicação de Recursos (PAR) do BNDES para o FUST no triênio de 2022 a 2024. Um dos pontos que ficaram pendentes para 2023, sob responsabilidade da nova gestão, é a elaboração de programa de outorgas de garantia para mitigação do risco de crédito.