Marinter Telecom é premiada pelo NIC.br por melhores práticas operacionais
A Marinter Telecom foi premiada por melhores práticas operacionais e de segurança no Fórum BCOP 2024, durante a 14ª Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil, realizada de 9 a 13 de dezembro em São Paulo. O evento é promovido pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br, braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, responsável por coordenar e integrar as iniciativas e serviços da internet no país.
O Fórum BCOP aborda as melhores práticas operacionais e de segurança na internet dos sistemas autônomos. A Marinter foi vencedora do “Desafio BCOP” na categoria de Instituição que mais implantou as boas práticas durante o período do Desafio, como reconhecimento para as redes que se destacaram em 2024 na implantação de boas práticas operacionais e de segurança, como uso do protocolo IPv6, antispoofing, práticas do MANRS e KinDNS.
“O que nos diferencia é o cuidado que temos com nossos clientes. São 23 anos de história e de confiança que nossa marca transmite na cidade. Além de entregar internet de alta velocidade, fomos destaque na 14ª Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil, recebendo prêmio pelos nossos serviços. Além da conexão à internet, oferecemos serviços de streaming, fruto de parceria com grandes empresas”, comemora Priscila Thomaz, CEO da Marinter Telecom.
Evolução sempre
Criada em 2002, a Marinter é o principal provedor de internet da cidade de Maricá (RJ), operando por meio de uma rede de fibra óptica, que cobre toda a extensão do município. Iniciou as operações com a oferta de conexão discada, passando pelo acesso via rádio, até migrar, em 2014, para fibra óptica, sendo o primeiro provedor com essa tecnologia na cidade.
“O investimento é resultado de anos de trabalho e conhecimento da área. Aplicamos o conhecimento adquirido em quase 23 anos de operação, entregando uma internet muito mais segura para nossos clientes”, destaca a CEO.
Rodrigo Pinheiro, CTO da Marinter, explica que para receber o prêmio, a empresa foi avaliada durante o segundo semestre de 2024, e o reconhecimento foi obtido após monitoramento em dois critérios, que são o de Infraestrutura e de Segurança, onde no primeiro foi avaliado a implantação IPv6 e servidor DNS recursivo próprio, já no segundo, a filtragem de pacotes spoofados, (antispoofing) além das práticas de segurança em seu servidor DNS, critérios estes que colaboram com a entrega de uma conexão segura, protegida, estável e de alta disponibilidade, seguindo práticas internacionais.
O critério antispoofing, impede o recebimento e envio de pacotes falsificados em sua rede, contribuindo para a não disseminação de ataques de negação de serviço distribuído (DDoS), dentre outros fatores de segurança. No quesito servidor DNS, que converte solicitações de nomes em endereços IP, controlando qual servidor um usuário final alcançará quando digitar um nome de domínio no navegador da web, além de filtros restringindo consultas ao servidor por apenas solicitações autorizadas. E, por fim, o critério de implementação do protocolo IPv6.
“Os critérios do Desafio BCOP entram em consonância com os valores da nossa empresa, que é entregar uma conexão confiável, segura e estável. Hoje a maior parte dos provedores utilizam a fibra óptica, que é o meio físico mais rápido, entretanto, apenas ter uma rede de fibra não basta, é preciso garantir a qualidade e uma internet constantemente segura e disponível”, diz o CTO da Marinter.
“Em 2024, iniciamos uma nova etapa da implementação do IPv6, o que coincidiu com o Desafio BCOP. O tema é controverso, pois apenas 50% da rede mundial utiliza o protocolo, uma taxa relativamente baixa, levando em consideração o tempo em que o protocolo está disponível”, analisa o Pinheiro.
Ele diz que uma das vantagens do IPv6 em relação ao protocolo anterior, o IPv4, são os números IPs em larga escala, número este superior ao de habitantes no planeta. Já o IPv4 está esgotado.
“O IPv6 é uma das bases para a tecnologia IoT (internet das coisas), que utiliza endereços IP para cada equipamento conectado, incluindo os aparelhos domésticos como geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. A implementação do IPv6 é um processo contínuo e depende da adoção pelo usuário”, destaca Pinheiro.
Além das vantagens de qualidade, estabilidade, segurança e disponibilidade da rede para os usuários, a gestão da rede também é beneficiada, pois, além de ser um padrão de comunicação mais recente, dispõe de uma versatilidade para atender melhor os quesitos de engenharia de rede e segurança no tráfego, dispondo de protocolos próprios, como: OSPFv3 e DHCPv6, complementa Pinheiro.
“A evolução permanente é o grande desafio de um provedor que tem mais de 20 anos de trajetória. Como já passamos por diversas eras tecnológicas, estamos sempre evoluindo e comprometidos com os nossos clientes”, conclui a CEO Priscila Thomaz.