Magalu tem prejuízo de R$ 135 mi no 2T22, mas já recupera perdas

Na comparação com os três meses anteriores, o resultado do Magalu melhorou, já que o prejuízo no primeiro trimestre foi de R$ 161,3 milhões.
Magalu tem prejuízo de R$ 135 mi no 2T22, mas já recupera perdas - Crédito: Divulgação
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O Magalu registrou prejuízo líquido de R$ 135 milhões no segundo trimestre do ano, revertendo um lucro líquido de R$ 95,5 milhões obtido no mesmo período do ano anterior. Na comparação com os três meses anteriores, no entanto, o resultado melhorou, já que o prejuízo do primeiro trimestre de 2022 foram de R$ 161,3 milhões.

O principal destaque do período foi a geração de R$ 1,3 bilhão de caixa operacional. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) caiu 1,70% no período, para R$ 457,4 milhões. A margem Ebitda ajustada foi de 5,7%, aumento de 0,7 p.p. em relação ao primeiro trimestre deste ano e 3,2 p.p. acima da margem reportada no quarto trimestre de 2021.

A receita líquida da empresa, por sua vez, também apresentou prejuízo, somando R$ 8,562 bilhões entre abril e junho deste ano, o que representa uma queda de 5,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As vendas totais neste último trimestre atingiram R$ 14 bilhões, sendo R$ 10 bilhões gerados pelo e-commerce e R$ 4 bilhões, pelas lojas físicas. No período de abril a junho de 2022, as vendas totais do Magalu cresceram 1%. O e-commerce do Magalu cresceu 2% no segundo trimestre, comparado a uma queda de 3% do mercado, segundo a consultoria especializada Neotrust, refletindo a continuidade do ganho de marketshare.

Nos últimos três anos, o e-commerce da companhia cresceu, em média, 61% ao ano e a participação do Magalu no mercado online cresceu 11 pontos percentuais.

Empresas adquiridas

Neste trimestre, a Netshoes registrou R$ 32 milhões de lucro, com aumento de 2,5 pontos percentuais na participação no mercado online dessa categoria, comparado ao segundo trimestre de 2021.

Na categoria de moda, as vendas no Magalu e na Zattini cresceram 37% no trimestre, com ganho de 2,8 pontos percentuais de participação no mercado online, e atingiram R$ 1,6 bilhão em termos anualizados. A KaBuM!, adquirida no final de 2021, gerou mais de R$ 150 milhões em caixa no trimestre, enquanto a AiQFome, que já está presente em 815 cidades, apresentou um GMV anualizado de R$ 1,4 bilhão, com crescimento de dois dígitos.

No negócio de fintech, o TPV total atingiu R$ 22 bilhões neste trimestre. O MagaluPay atingiu a marca de 5,7 milhões de contas abertas e agora está totalmente integrado à tecnologia proprietária da Hub Fintech. Em cartões de crédito para clientes foram R$ 13 bilhões no período de abril a junho, crescendo 42%, e atingindo R$ 20 bilhões em carteira de crédito. Em junho, a base de cartões de crédito do Magalu alcançou 7,3 milhões de contas.

A operação de cartões de crédito – Cartão Luiza e Cartão Magalu – continua sendo o principal foco, com ênfase nos clientes pré-aprovados pelo Magalu e pelo Itaú, que possuem um bom perfil de crédito. Com essa estratégia, a empresa busca expandir a participação dos meios de pagamento próprios de forma rentável, crescendo as vendas com menor inadimplência. No período, também foi lançada nas lojas uma nova plataforma de empréstimo consignado e antecipação do Saque FGTS.

(com assessoria)

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Redação DMI

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