Lucro líquido da Algar Telecom cresce 57,9%
A Algar Telecom encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 65,2 milhões. O número é 57,9% superior ao obtido no mesmo período de 2016. A empresa registrou Ebitda consolidado de R$ 206,8 milhões, incremento de 16,8%, com destaque para o Ebitda do negócio Telecom que encerrou o trimestre em R$ 174,6 milhões, elevação de 13%.
A companhia encerrou junho com 3,6 milhões de unidades geradoras de receita – UGRs em seu negócio Telecom, uma adição líquida de 230 mil em relação ao mesmo período do ano anterior. A evolução de 6,8% foi impulsionada pelos serviços de banda larga e telefonia fixa, que cresceram 11,7% e 10,6%, respectivamente. A empresa apresentou um crescimento de 34.1% nos acessos de ultra banda larga (acima de 10MB).
Desempenho
A receita receita líquida consolidada totalizou R$ 670,6 milhões no trimestre, uma evolução de 7,4%, quando comparada com o segundo trimestre do ano anterior. O números foram puxados pelo aumento de contratos no setor corporativo e de consumo de dados móveis.
Os investimentos, porém, caíram. Foram R$ 97,6 milhões no trimestre, ante R$ 141,4 milhões no mesmo período do ano anterior. O maior volume, no ano passado, teria sido atípico segundo a empresa em função da construção do cabo submarino Monet. Na época, fez um aporte de R$ 50 milhões. O capex foi direcionado à expansão das redes (30%), à continuidade do negócio (49%), para o crescimento dos serviços do negócio Gestão de Clientes e Gestão de Serviços de TIC (3%) e manutenção (18%).
Telecom
Na telefonia fixa, a empresa cresceu 10,6%, para 1,7 milhão de clientes – em função do mercado corporativo. Na telefonia móvel, a base cresceu 1,4%, para 1,3 milhão de usuários. O número de clientes pós-pagos cresceu 4,1% no período e alcançou 359 mil, os pré-pagos por sua vez cresceram 0,4% e atingiram 945 mil. A receita média por usuário (ARPU) foi de R$ 20,39.
A banda larga fixa cresceu 11,7% no comparativo anual, atingindo 498 mil acessos. Ao final do trimestre, cerca de 220 mil clientes já tinham planos de ultra banda larga (velocidade acima de 10Mbps), o que representava 44,2% da base total de banda larga fixa e apresentaram velocidade média de 15,51Mbps.
Na TV por assinatura houve queda de 3,9% no total de usuários. Segundo a empresa, o produto perdeu atratividade em razão do momento macroeconômico e da substituição do serviço por produtos substitutos (OTT).